Degola de treinador é o 'prato'

Leia a coluna de Wilton Bezerra

Legenda: Carpini, técnico do São Paulo.
Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC

A crônica que critica o entre e sai de treinadores é a mesma que demonstra mais interesse por queda de técnicos do que pelo jogo.

Emula, portanto, com a conhecida muleta usada pelos gestores do futebol.

Acho uma coisa temerária teorizar sobre razões de fracasso numa partida de futebol, culpando-se uma única pessoa.

A bola da vez é Carpini, jovem treinador do São Paulo. Não duvidem: já existem altas apostas sobre o dia de sua queda.

"De quarta não passa", é o que mais se ouviu, depois da derrota do São Paulo para o Fortaleza.

Enquanto o bom senso indica que a força da continuidade é o melhor caminho para um time de futebol, aqui, se age na contramão disso.

Antes de começar o brasileirão, uma boa quantidade de treinadores recebeu bilhete azul, por conta dos estaduais.

Se alguém precisa ser o animal de sacrifício que seja o treinador. 

A especializada faz a festa.

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