A crônica que critica o entre e sai de treinadores é a mesma que demonstra mais interesse por queda de técnicos do que pelo jogo.
Emula, portanto, com a conhecida muleta usada pelos gestores do futebol.
Acho uma coisa temerária teorizar sobre razões de fracasso numa partida de futebol, culpando-se uma única pessoa.
A bola da vez é Carpini, jovem treinador do São Paulo. Não duvidem: já existem altas apostas sobre o dia de sua queda.
"De quarta não passa", é o que mais se ouviu, depois da derrota do São Paulo para o Fortaleza.
Enquanto o bom senso indica que a força da continuidade é o melhor caminho para um time de futebol, aqui, se age na contramão disso.
Antes de começar o brasileirão, uma boa quantidade de treinadores recebeu bilhete azul, por conta dos estaduais.
Se alguém precisa ser o animal de sacrifício que seja o treinador.
A especializada faz a festa.
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