É como se todo mundo corresse para o tempo passar ligeiro.
As pessoas vivem apressadas, mesmo de forma improdutiva, buscando o rumo da vida e a direção do pau da venta.
O negócio é caminhar, rapidamente, e pensar pouco.
Vivemos um tempo de términos. Tudo passa ligeiro e não há beleza que resista à velocidade.
- "Que correria é essa, macho. Vai pegar boi ?"
-"Se meta não. Deixe comigo".
-"Devias participar da São Silvestre".
-"Estou sem tempo para conversa mole".
"Sim, fí do vento".
É assim. Até a conversa tem que ser em ritmo ligeiro. Vive-se uma urgência permanente.
Pressa para comer até o que não gosta muito.
Não há crença no amanhã e tudo tem que ser hoje e agora. Longo prazo é para quem vai demorar a morrer.
O tempo na cidade grande não só corrói como engole pessoas.
E o pior: não tem ninguém pedindo salvação.
Concluímos que quem nos pariu estava apressado. Vai ver, foi assim que surgiu a "rapidinha".
Ficamos por aqui. Não podemos tomar mais tempo do leitor. Ele está com pressa.
Corre, humanidade !
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