Comida fake para bagaceira

Confira a coluna deste sábado (8) do comentarista Wilton Bezerra

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br

Imagem de Bagaceira
Legenda: Bagaceira, atacante que defendeu Icasa, Guarani, Inboplasa e Seleção de Juazeiro
Foto: arquivo pessoal

Era só o que faltava: comida fake.

Com o retorno da inflação, os fabricantes de alimentos encontraram uma saída para enfrentar o problema.

Que fique bastante claro. O problema é deles, do consumidor não.

É o seguinte: redução do peso dos produtos ou substituição de itens por similar fake.

Exemplo: você pode comprar óleo misto (óleo de soja + azeite) em lugar de azeite,
sem que o rótulo seja diferente do produto original.

Isso me faz lembrar de um jogador de futebol chamado Bagaceira, atacante que defendeu Icasa, Guarani, Inboplasa e Seleção de Juazeiro.

Bagaceira comia como um bicho. 

Num certo período, o Icasa foi modernizando suas concentrações e modificou a dieta dos seus jogadores.

Por ocasião de um clássico com o Guarani, decidiu-se por uma alimentação mais leve antes do jogo.

Diante de uma quantidade reduzida de arroz e de um bife no almoço, Bagaceira achou pouco, mas comeu sem reclamar.

O Icasa perdeu o jogo e Bagaceira não jogou nada. Interpelado, explicou a razão: "Já viu saco seco ficar em pé?"

Ao consumir uma comida fake (reduzida quantidade) no almoço, Bagaceira terminou o jogo no "bagaço".

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