Comida fake para bagaceira
Confira a coluna deste sábado (8) do comentarista Wilton Bezerra

Era só o que faltava: comida fake.
Com o retorno da inflação, os fabricantes de alimentos encontraram uma saída para enfrentar o problema.
Que fique bastante claro. O problema é deles, do consumidor não.
É o seguinte: redução do peso dos produtos ou substituição de itens por similar fake.
Exemplo: você pode comprar óleo misto (óleo de soja + azeite) em lugar de azeite,
sem que o rótulo seja diferente do produto original.
Isso me faz lembrar de um jogador de futebol chamado Bagaceira, atacante que defendeu Icasa, Guarani, Inboplasa e Seleção de Juazeiro.
Bagaceira comia como um bicho.
Num certo período, o Icasa foi modernizando suas concentrações e modificou a dieta dos seus jogadores.
Por ocasião de um clássico com o Guarani, decidiu-se por uma alimentação mais leve antes do jogo.
Diante de uma quantidade reduzida de arroz e de um bife no almoço, Bagaceira achou pouco, mas comeu sem reclamar.
O Icasa perdeu o jogo e Bagaceira não jogou nada. Interpelado, explicou a razão: "Já viu saco seco ficar em pé?"
Ao consumir uma comida fake (reduzida quantidade) no almoço, Bagaceira terminou o jogo no "bagaço".