As poucas jogadas de ataque do primeiro tempo foram urdiduras exclusivas do CRB.
A bola sempre se ofereceu para Gegê, Anselmo Ramon e Léo Pereira. Com resultado pífio, diga-se.
O Ceará, recolhido no seu campo, esperou que pintassem oportunidades para o contra-golpe. Não pintou coisa nenhuma.
Tivesse jogado de paletó e gravata, o goleiro Matheus do CRB teria saído impecável.
Se na fase inicial tivemos um futebol mixuruca, em grande parte do segundo tempo a falta de qualidade imperou.
O Ceará, sem enxergar outra saída, quedou-se por ficar na defensiva.
O CRB, por ficar mais com a bola e sem uma reação do adversário, continuou atacando com intensidade.
O Ceará conseguiu um único e escasso contra-ataque, para Recalde desperdiçar.
Como resultado do abafa imposto ao Ceará, o CRB marcou com João Neto, aos 45 minutos.
Ainda houve tempo, nos descontos, para uma finalização de Raí Ramos. O goleiro Matheus do CRB fez uma grande defesa.
O alvinegro cearense, mais uma vez, expôs suas limitações de ordem ofensiva.
Foi a campo para empatar e perdeu.