O alvinegro internalizou que precisava ganhar do Vasco da Gama para evitar uma onda de angústia que se aproximava.
Por conta disso, catou elementos necessários para ser um time arrasador. Guardou dois gols na sacola vascaína em 25 minutos.
Atacou e marcou com funções bem distribuídas. Assim encontrou espaços para sair com uma vantagem maior.
O Vasco não digeriu bem essa situação. Mesmo sem ser acossado, se atrapalhou sozinho no sistema de defesa.
No início do segundo tempo, Léo Chu deu continuidade aos lances de gol desperdiçados pelo Ceará na partida.
Como acontece com todo time que faz uso do 3-5-2, o Vasco tirou um zagueiro e colocou um atacante – Tiago Reis. Mais tarde lançou no jogo Caio e Benitez.
Recebeu, na tentativa de reagir, uma dose de combustível com a penalidade cometida por Luiz Otávio convertida por Ribamar.
Guto operou imediatamente duas alterações: Kelvin no lugar de Léo Chu (não me pareceu boa ideia) e Saulo no lugar de Cléber.
O Vasco lançou-se e pensou ter sido o contra-ataque riscado futebol.
Nunca o Ceará organizou tão bem essa jogada. Ampliou assim o placar para um surpreendente 4 a 1.
Lima fez uma destacada partida. Klaus voltou firme, Naressi bem o jogo todo, e a noite parece ter sido reservada para Saulo realizar seu melhor jogo pelo Ceará.
O Vasco não conseguiu dimensionar bem o que seria o Alvinegro cearense.