O jogo rolava de forma travada, na primeira etapa. O Ceará não conseguia encaixar nenhuma jogada de profundidade no ataque.
O Operário, que de "futebol operário" não tem nada, era inoperante.
Aos 42 minutos, o alvinegro plantou uma flor no deserto. Mugni e Pulga tramaram, o último cruzou, o goleiro Rafael Ramos falhou e Aylon abriu a contagem.
Na segunda etapa, o jogo ganhou vida. A princípio, por mérito do Ceará. Depois de chances com Saulo, De Luca e Recalde, o Ceará marcou o segundo, com Pulga aos 28 minutos.
A partir daí, por achar que o jogo estava resolvido, o Ceará passou a enfrentar um Operário que deixou de piorar.
Antes do gol de Daniel, o ataque paranaense botou o Richard para trabalhar duro, em seguidas finalizações.
Já nos descontos, a expulsão do goleiro Rafael Ramos gerou um rolo danado. Saulo, ao invés de procurar sossego da vida, acabou procurando sua expulsão e achou.
Com os três pontos conquistados, o alvinegro voltou a curiar uma vaga no G-4.
Pulga foi o melhor do jogo.