As voltas que a vida dá

Leia a coluna de Wilton Bezerra deste domingo (12)

Escrito por
Wilton Bezerra jogada@svm.com.br
(Atualizado às 13:13, em 13 de Outubro de 2025)
Legenda: Leia a coluna de Wilton Bezerra deste domingo (12)
Foto: Arquivo Pessoal/Wilton Bezerra

Nossa vida pode ser contada através do futebol. Não como jogador.

Se bem que, como qualquer criança, sonhei ser jogador de futebol.

O notável escritor uruguaio Eduardo Galeano diz em seu livro "Futebol ao sol e à sombra": "Quis ser jogador de futebol. Jogava bem, era uma maravilha, mas só enquanto dormia: de dia era o pior perna de pau".

No meu caso, nas tentativas no association ou futebol de salão, não era caneleiro. Até que levava jeito.

Dois problemas. Não tinha uma "estampa" que ajudasse e as chuteiras da época (chamadas de "chancas") pensavam muito.

Era o tempo em que a chuteira tinha prego.

Cedo comecei, cedo desisti da ideia. Ainda bem, já estava contagiado pelo rádio.

Cheguei a flertar com a profissão de sanfoneiro. Olha só que jovem sem juízo: não sabia tocar nem triângulo.

Aí, o rádio me salvou. Não fosse isso, hoje, estaria "pebado".

É o rádio esportivo que me garante o "rango" e o teto de todas as noites.

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