Aposentadoria e estatísticas: temores

Como disse o pensador inglês Benjamin Disraeli, existem três tipos de mentiras: mentira, mentira deslavada e estatísticas.

Não sei qual era a bronca do inglês, mas, no meu caso, fico desconfiado das estatísticas, quando escuto sobre manipulações.

Como bem sabemos, quem se aproxima da aposentadoria tudo faz para que o benefício, entre outras coisas, traga condições para se manter um plano de saúde decente.

Convenhamos, meta que está se tornando cada vez mais difícil. Basta ver como são tratados os idosos pelos planos de saúde.

Mais do que o “pixuleco” da aposentadoria, nos assustam, agora, dados das tais estatísticas sobre o “benefício”.

Querem saber, mesmo? Então, vamos lá.

As pessoas estão vivendo mais e as taxas de fecundidade em queda. Gente velha demais para gente nova de menos.

Com isso, aposentadoria e saúde estão ameaçadas com a diminuição da população ativa.

Para afastar o receio, ou pela habitual desconfiança das estatísticas, fico a perguntar se isso não é coisa para fechar a contabilidade das contas previdenciárias.

Sei não, viu.

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