A lógica prevaleceu no Castelão e o Fortaleza venceu o Maracanã com tranquilidade. O placar de 3x0 foi pouco pelas chances criadas pela equipe de Vojvoda e a vaga na final foi justíssima, a 7ª seguida do Tricolor de Aço, que sonha com o inédito hexa.
O resultado de 1x1 no jogo de ida e os outros empates recentes do Fortaleza traziam uma certa desconfiança, ou melhor, apreensão, mas era notório que se o time jogasse o que sabe e principalmente aproveitasse as chances criadas, o valente Maracanã não teria chances.
E desde o início o Fortaleza mostrou atitude para buscar o resultado e foi empilhando chances. E a medida que as desperdiçava, o filme vinha na cabeça do torcedor. Contra o Maracanã na ida e contra o Retrô na Copa do Brasil foi assim.
Quando dois gols saíram, foram anulados corretamente por impedimento, mas eram um aviso, já que foram ajustados em jogadas bem trabalhadas.
Abrir o placar de pênalti em jogada de Moisés no fim do 1º tempo fez bem ao Fortaleza, que controlou a etapa final, e ampliou em belo gol do 'calvo', em jogada coletiva.
O 3º de Marinho coroou a jornada, em uma vitória que poderia ser mais elástica se o próprio Moisés - autor de 2 gols - Kervin, Lucero e Marinho não desperdiçassem tantas chances.
Volta da confiança
Vencer é sempre bom e quando acontece com a equipe criando muito e jogando bem, dá confiança para o grupo e jogadores.
As atuações de Moisés - com dois gols - e Marinho dão confiança aos 2 jogadores, que são peças importantes.
Outras peças ofensivas foram bem na criação de jogadas, como Machuca e Calebe, que entraram na etapa final.
Outro destaque do Zé Welison, que dominou o meio campo e tem que ser titular. Ele é o melhor volante do Fortaleza. Dá muita segurança.
Kauan jogou muito bem ao lado dele, e a dupla funcionou demais, com o jovem dando bons passes e lançamentos precisos.
De alerta, alguns contra-ataques cedidos ao Maracanã, que é um time técnico, mas lento e sem grandes nomes de velocidade. Ainda assim, o time alvianil conseguiu levar gol perigo ao gol de João Ricardo.