Pecém não descarta abertura de capital no futuro, diz Hugo Figueirêdo

Complexo, que tem como sócios o Governo do Estado e o Porto de Roterdã, avalia múltiplas fontes de financiamento para o longo prazo

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Foto: Alex Ferreira

O Complexo do Pecém está captando US$ 100 milhões com o Banco Mundial, recurso a ser investido na expansão do conglomerado industrial e portuário cearense nos próximos anos. A operação, segundo o presidente da empresa, Hugo Figueirêdo, está avançada.

Com a previsão de investimentos multibilionários em hidrogênio verde e demais energias renováveis, o Pecém vem preparando sua infraestrutura, assim como faz o Porto de Roterdã, sócio do terminal cearense, que anunciou, no mês passado, um corredor para transportar o hidrogênio verde.

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Figueirêdo disse que os recursos necessários à ampliação do Complexo estão assegurados. Questionado sobre a possibilidade de a companhia fazer o seu IPO (Oferta pública inicial), o executivo não descartou esta alternativa para o futuro.

"Naturalmente, com a evolução do negócio, os sócios vão avaliar outras fontes de recursos, como bancos regionais de desenvolvimento ou captar recursos no mercado, com o lançamento de ações", projetou.

Lide Ceará

Figueirêdo foi o palestrante convidado do Lide Ceará (Grupo de Líderes Empresariais) para um café-debate, na manhã desta quinta-feira (1º). O evento foi ciceroneado por Emília Buarque, presidente do Lide Ceará.

O presidente do Complexo do Pecém relatou que a empresa está buscando também possíveis compradores nacionais para a energia que será produzida no hub de hidrogênio.

"A gente está mirando a exportação, porque são os alemães que estão dispostos a pagar valor adicional. Enquanto isso, nós estamos olhando para possibilidades do mercado interno para aproveitar essa oferta abundante de energia verde. O primeiro que a gente vê é a siderúrgica (da Arcelormittal Pecém), que tem um plano de descarbonização mundial", detalha

 



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