Parque de armazenagem de combustíveis no Pecém deve iniciar obras em maio de 2023

Expectativa é que o empreendimento amplie a competitividade das distribuidoras de combustíveis líquidos no Ceará

Legenda: Parque de tancagem
Foto: Shutterstock

Com investimentos previstos de R$ 300 milhões, o parque de tancagem de combustíveis líquidos a ser instalado no Pecém deve iniciar as obras em maio de 2023. A previsão é de Leonardo Cerquinho, diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Dislub Equador, que assinou, neste mês, pré-contrato com o Complexo do Pecém (Cipp S/A).

O início das operações do empreendimento, que armazenará gasolina, diesel, biodiesel, etanol anidro e etanol hidratado, está previsto para o fim de 2024 ou início de 2025. Hoje, o projeto está na fase de obtenção dos licenciamentos.

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Conforme Cerquinho, o parque de tancagem ampliará a competitividade do setor de combustíveis líquidos no Ceará, considerada baixa quando comparada ao cenário de vizinhos como Pernambuco e Maranhão, que dispõem dos portos de Suape e Itaqui, respectivamente.

Isso, de acordo com ele, deve-se a limitações operacionais e logísticas, que poderão ser sanadas com a implementação do novo projeto no Pecém.

Novas bandeiras de postos

Com o empreendimento, novas bandeiras devem entrar no mercado cearense. A própria Dislub, informou o executivo, estudará uma participação de sua bandeira de postos no Estado.

"Quando a gente iniciar a operação em Pecém, há chance de trabalharmos a nossa bandeira. A gente quer trazer também serviços agregados, como a nossa gasolina ecoaditivada", antecipou Cerquinho, acrescentando que o parque será aberto a todas as marcas interessadas.

O ganho de competitividade com o empreendimento, reitera, poderá colaborar para a formação de preços mais próximos da realidade nordestina. A gasolina no Ceará, conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), está entre as cinco mais caras do País.

Convém ressaltar que o preço dos combustíveis sofre forte influência de fatores como o câmbio e a cotação do petróleo, importantes na composição da política de preços da Petrobras. No entanto, a logística e a competitividade das distribuidoras também influenciam nos preços, embora numa escala menor.



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