A australiana Fortescue - que tem no Ceará pré-contrato assinado para uma indústria de hidrogênio verde no Pecém - iniciará, na próxima semana, uma incursão pelos estados do Nordeste para intensificar as articulações em prol do desenvolvimento dessa nova matriz energética.
A pauta do H2V já está amadurecida no Ceará, onde recebe apoio maciço do Governo do Estado, da Academia e de entidades empresariais, como a Fiec (Federação das Indústrias). A ideia da companhia, conforme apurou esta Coluna, é ajudar a amadurecer a temática em outras praças nordestinas, aproximando-se dos agentes estratégicos de cada uma delas.
O primeiro destino será o Piauí. Também estão na rota Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.
Projeto de US$ 5 bi
Em 2021, a Fortescue anunciou um investimento de US$ 5 bilhões na construção de uma planta de produção de hidrogênio verde no Pecém, com capacidade de produção final de 837 toneladas por dia (tpd) de hidrogênio verde. A planta terá capacidade para produzir 15 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano.
Trata-se do maior projeto de desenvolvimento de plantas de hidrogênio verde do Brasil e um dos maiores do mundo.
A decisão final sobre a viabilidade do projeto será tomada em 2025.
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