Empresa cearense de cibersegurança mira dobrar faturamento em 2023

Maior empresa do segmento no Ceará, Trust Control vê cenário favorável, com maior entendimento das empresas sobre a importância dos serviços

Foto: Shutterstock

Fundada no Ceará, a Trust Control, especializada em segurança digital, ancorada no cenário de boom deste segmento, vem crescendo em ritmo acelerado. De janeiro a maio deste ano, a expansão no faturamento foi de 40% sobre o mesmo período de 2022.

Segundo Alberto Jorge, CEO da companhia, a meta é dobrar a receita em 2023, tendo como base comparativa o montante de R$ 15 milhões obtido no ano passado.

Veja também

Pandemia

A demanda explodiu na pandemia, quando as empresas tiveram de adaptar suas atividades para o home office, muitas das quais sem planejamento e experiência nesse formato. O trabalho remoto acabou abrindo brechas para ataque de hackers, e as atividades maliciosas cresceram de forma exponencial.

"A pandemia espremeu a transformação digital", diz o executivo, em alusão à corrida provocada pela necessidade de os negócios modernizarem seus processos em meio à crise sanitária.

Para blindar os clientes da onda de ataques cibernéticos, principalmente com roubo de dados, vazamento de informações e invasões a sistemas, a Trust Control oferece uma base de serviços em cibersegurança.

Tais serviços incluem implantação, monitoramento e gerenciamento de projetos de segurança cibernética, além de detecção e resposta a incidentes de segurança da informação. As atividades são monitoradas 24 horas por dia, em tempo real.

Clientes

A empresa tem em sua carteira de clientes algumas das maiores empresas e conglomerados do Ceará, um perfil bastante distinto do início das operações da empresa, em 2009. Braço da também cearense Lanlink, a empresa começou vendendo soluções de segurança digital para pequenos players locais.

O portfólio atual inclui 165 clientes, com atuação predominante no Nordeste, mas também em outras partes do País. Os setores de destaque são o financeiro, industrial, varejo e educação.

"A tecnologia se tornou muito estratégica para as empresas. Mas se há tecnologia, há riscos e estes riscos precisam ser mitigados", destaca o CEO da empresa.



Assuntos Relacionados