Em expansão, cearense Mittu quer ampliar fatia de crédito no Nordeste

Especializada em gestão de folha de pagamentos, empresa robustece leque de serviços para ganhar território em um mercado acirrado

Legenda: Vicente Neto (esq.) e Allan Victor Guanabara, fundadores da Mittu
Foto: Thiago Gadelha/Diário do Nordeste

Fundada em 2019 por dois jovens irmãos cearenses, a fintech Mittu, especializada em soluções tecnológicas em finanças para empresas, segue em ritmo de expansão. A startup - que tem como carro-chefe a gestão de folha de pagamentos - vem ampliando seu leque de serviços para se diferenciar em um mercado acirrado.

Segundo Vicente Neto, CEO da Mittu, a principal meta é chegar a 2028 com R$ 295 milhões em crédito concedido para os correntistas. A carteira da empresa conta, atualmente, com 40 mil contas, provenientes de funcionários de 100 firmas. Entre os clientes, estão empresas de terceirização de mão de obra, indústrias, escolas, prefeituras e sindicatos.

Neto conta que o target inicial da fintech era atingir 1% do mercado cearense de crédito no segmento de folha de pagamento, crédito consignado e capital de giro para empresas - este marco já foi alcançado. Agora, afirma o CEO, o plano é abocanhar 0,5% deste nicho no mercado nacional e 10% na praça do Nordeste.

Allan Victor Guanabara, diretor Comercial e Marketing da empresa, relata que, nos últimos anos, a Mittu investiu para otimizar e dar celeridade aos processos com o intuito de melhorar a experiência dos usuários. Com a musculatura obtida, a ideia é elevar o patamar.

Mittu Bank
Foto: Thiago Gadelha/Diário do Nordeste

Perenidade

"Daqui a 5 anos, a Mittu não quer ser apenas uma Fintech. Transferência, Pix, extrato. Isso tudo é commodity. Então, a gente pode agregar serviços para uma empresa e ajudá-la no dia a dia", diz Guanabara. 

Para além da folha e do crédito, a cesta de utilidades inclui atividades prestadas aos Departamentos Pessoais (DPs) e Recursos Humanos (RHs) dos clientes, além de gestão financeira.

"Temos também uma meta de perenidade. Muitas fintechs do Sudeste abrem, depois acabam vendidas rapidamente. Como somos uma empresa familiar, temos uma ideia de longevidade. Queremos que a Mittu continue daqui a 50 anos", comenta o diretor Comercial.

 

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