Com lockdown na China, exportadores buscam alternativas para a falta de contêineres

Legenda: Crise dos contêineres volta a travar o mercado global
Foto: Camila Lima

As novas medidas de isolamento social na China estão causando, novamente, longas filas de navios nos portos do país asiático. Isso vem impactando a oferta de contêineres e pressionando os custos do frete marítimo, um problema que surgiu em outros momentos da pandemia.

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Com isso, importadores e exportadores têm buscado alternativas como o embarque em portos de cidades não afetadas por lockdown e o uso do segmento de “break bulk” (carga geral), cujo transporte é feito individualmente, em cargas fracionadas acondicionadas a bordo dos navios, sem a necessidade de utilizar contêineres.

Carlos Alberto Nunes, gerente comercial da Tecer Terminais, empresa que faz o braço operacional do Porto do Pecém, explica que, com a elevação do custo do frete por contêiner, o “break bulk” passa a ser uma opção viável.

“Com a paralisação do porto de Xangai, que é o maior do mundo, os importadores estão buscando outros portos. Além disso, um contêiner vindo da China custa hoje em torno de R$ 54 mil, enquanto o frete por carga geral está em cerca de R$ 20 mil. Antes da pandemia, o preço do contêiner da China para o Brasil era de aproximadamente R$ 10 mil”, diz o especialista.

 



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