Uma vitória para dar moral

Leia a Coluna desta segunda-feira (15)

Escrito por
Tom Barros tom.barros@svm.com.br
Legenda: O Fortaleza voltou a vencer na Série A, na estreia do técnico Palermo
Foto: KID JUNIOR / SVM

Há momentos, no futebol, em que o resultado está acima da produção. Mas, na estreia do treinador Martín Palermo, produção e resultado tiveram avaliação positiva. Vitória (2 x 0) sobre o Vitória. Vitória sobre os traumas e complexos. Vitória da esperança. Vitória para dar moral.  

Ainda está longe o objetivo. Desafios maiores e mais complicados estão a caminho. O próximo é peso pesado. É o Palmeiras no Estádio Allianz Parque, em São Paulo. É o Palmeiras, vice-líder, um dos favoritos ao título nacional. Sim, mas os times da zona baixa costumam pregar surpresas.

Será a rodada para traduzir a verdade. Para saber quem é realmente o Fortaleza de Martín Palermo. Nos áureos tempos, o Leão encarou o Verdão lá, ou seja, no mesmo cenário do jogo de sábado próximo. Mas as circunstâncias agora são bem diferentes. O Fortaleza terá de assumir riscos. 

Ao enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque, o Fortaleza juntará prudência e ousadia, paciência e pressa, medo e coragem.  Os contrastes em forma de um único ideal. E seja o que Deus quiser. 

 

 

Empate 

 

É claro que o objetivo do Fortaleza, daqui para frente, será sempre a vitória. Quer no Allianz Parque, quer no Castelão, em casa ou fora de casa, pouco importará a diferença. O objetivo é único. Sim, e se der um empate? Não será de bom tamanho. A situação do Fortaleza está tão difícil que empate e derrota se assemelham. 

 

Vibração 

 

Já vi golaços marcados por Bruno Pacheco. Alguns até parecidos com o que ele marcou no sábado diante do Vitória. Mas o que chamou a atenção de todos foi a explosão de alegria. Reação de quem estava colocando para fora algo que estava preso em sua alma. Uma vibração pouco comum. 

 

Confusão 

 

As brigas ocorridas no jogo de futsal, Fortaleza x Ceará, no Ginásio Paulo Sarasate, no sábado, revelam o grau de violência que há por trás das torcidas disfarçadas. A apreensão de um soco inglês, uma balaclava, um pedaço de madeira com pregos, e uma barra de ferro mostra o que pretendiam os supostos torcedores. 

 

Alerta 

 

Outro detalhe: como tais torcedores conseguiram, conduzindo todo esse perigoso material, ingressar no ginásio? Fica o alerta. É preciso uma fiscalização preventiva, capaz de detectar tais objetos, antes do ingresso dessa gente que quer briga, não esporte.  

 

Risco 

 

Não é a primeira vez que confrontos assim acontecem no Ginásio Paulo Sarasate. Antes que haja mortes em decorrência de tumultos dessa natureza, as autoridades do setor de segurança devem elaborar um sistema rígido de controle nas entradas do Ginásio Paulo Sarasate. Tentar conter depois poderá ser tarde demais.

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