Uma quarta de importantes decisões

Leia a coluna desta quarta-feira (17)

Escrito por
Tom Barros tom.barros@svm.com.br
Legenda: A quarta-feira é de decisão na Copa do Brasil com o Vasco em campo e no Mundial de Clubes com a presença do Flamengo
Foto: Matheus Lima/Vasco e Gilvan de Souza/Flamengo

O ano de 2025 terá o encerramento do calendário futebolístico com atenções voltadas para os confrontos que definirão a Copa Intercontinental e a Copa do Brasil. No Catar, Flamengo e PSG se resolvem logo hoje. Corinthians e Vasco começam hoje no Itaquerão, mas o campeão somente será conhecido no dia 21 de dezembro, domingo próximo.  

Fixo atenções no Catar. O Flamengo tenta pela segunda vez o bicampeonato mundial. Em 1981, ganhou o título com o timaço que tinha Zico, Andrade, Adílio, Júnior, Nunes e companhia. Já em 2019, diante do mesmo Liverpool, perdeu o jogo por 1 a 0. Foi o troco do time inglês.  

Hoje, o adversário é o PSG, qualificado adversário francês. Mas a última imagem que me restou do PSG foi a humilhação sofrida, quando, embora favorito, sofreu uma goleada (3 x 0) do Chelsea e perdeu o título da Copa do Mundo de Clubes 2025, realizada nos Estados Unidos.  

Hoje, as circunstâncias são diferentes. O Flamengo cresceu muito. Ganhou a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro no curto intervalo de três dias. Tem amplas condições de fechar o ano com o bicampeonato intercontinental.   

  

Privilégio  

  

Uma coisa que eu detesto no futebol é privilégio. A meu juízo, todos os times têm de ser tratados igualmente, com o mesmo grau de dificuldades e o mesmo número de jogos. Não é o caso do atual e ridículo regulamento da Copa Intercontinental. O PSG, sem jogar, foi direto para a final. O Flamengo teve de ganhar dois jogos antes.  

  

Absurdo  

  

O privilégio do PSG de entrar direto na final da Copa Intercontinental decorre do fato de ter sido campeão da Champions League 2024/2025, conforme regulamento da FIFA. Nada a ver. Não se justifica. Lamento que não haja um protesto sequer contra tamanho absurdo.  

  

Protesto  

  

A propósito, em quase todas as competições há os privilegiados. A CBF também trabalha com privilégios. Exemplo: na Copa do Brasil, há equipes que só entram na terceira fase e outras que só entram na quinta-fase. Não é surpresa por se tratar do país dos privilégios.  

  

Sula  

  

Na Copa Sul-Americana também acontece o ingresso de alguns times privilegiados. Eles vêm da Copa Libertadores. Síntese: são eliminados da Copa Libertadores, mas contemplados com vagas da Copa Sul-Americana. Que arranjo ridículo! Lamentavelmente é assim que a banda toca.  

  

Ainda bem  

  

Pelo menos até agora, graças a Deus a Série A nacional não está contaminada por privilégios desta natureza. Todos os times têm o mesmo número de jogos, atuando em casa e na casa do adversário. São 38 partidas. Na Série B nacional também não há privilégios. Ainda bem.   

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