Há episódios que marcam para sempre um time de futebol. Feridas que não cicatrizam com o passar dos anos. E ficam para sempre na memória. O Fluminense, ao ganhar com méritos a Libertadores, projetou vencer o mundial de clubes. Passaria a ocupar um espaço reservado a poucos times brasileiros: São Paulo (3), Santos (2), Flamengo (1), Grêmio (1) e Internacional (1). Todos sabiam da superioridade do Manchester City, comandado por Pep Guardiola. Sabiam que seria muito difícil derrotar a equipe inglesa. Mas o futebol é feito de sonhos e mistérios, de realidades e quimeras. Nem sempre o melhor vence.
O futebol é o esporte onde mais vezes o grande sucumbe diante de uma formação menos qualificada. Assim, na alma tricolor havia esperança de uma vitória. Na hora do jogo, eu estava na barbearia do Ribamar, um torcedor apaixonado pelo Fluminense. Além de uma foto dele com a camisa do seu time de coração, ele também estava vestido com uma bonita camisa tricolor, preparado para uma possível surpresa. Aos 40 segundos de jogo, gol do Manchester City. O Ribamar ficou pálido. Notei que, em apenas 40 segundos, o sonho acabou.
Rotina
Até quando o futebol brasileiro vai continuar na fila à espera por um título mundial? Nos últimos anos, virou rotina ver os times brasileiros fracassarem nas decisões dos mundiais de clubes. Até mesmo o poderoso Palmeiras, comandado pelo polêmico Abel Ferreira, não conseguiu ganhar. Vexame em sequência para o outrora melhor futebol do mundo.
Natal
Uma data marcante. Nascimento de Jesus Cristo. Se o mundo pusesse em prática o que Ele falou, com certeza estaria feliz e em paz. Não seria preciso tantos códigos e tantas leis. Os dois mandamentos, que Cristo deixou, resolveriam tudo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Quem ama o próximo não promove guerra nem matança.
Lembrança
Como sou saudosista de carteirinha, o evento Natal me traz à memória atletas e árbitros chamados Natal. Lembro de um árbitro, chamado Natal Jesus de Lima, que atuou no futebol cearense. Bom árbitro. Apitou jogos de futebol nas décadas de 1950 e 1960. No Calouros do Ar, também na década de 1960, atuou um atacante chamado Natal.
Ponta-direita
O mais famoso jogador chamado Natal atuou no Cruzeiro de Belo Horizonte. O nome dele é Natal de Carvalho Baroni. Permaneceu no Cruzeiro, de 1964 a 1970. Jogou no Corinthians em 1971. Atuou no Bahia em 1972. Está com 78 anos de idade. Jogou na Seleção Brasileira em 1968. Hoje reside em Belo Horizonte.
Conclusão
Que o espírito do Natal conduza os povos a uma reflexão sobre o valor da vida, do amor ao próximo, na paz entre as nações. Que afaste os defensores das guerras, da intransigência, do ódio, da ganância e da violência. E promova os defensores da justiça, da irmandade, do respeito, da caridade, da ternura e do afeto. Basta de estupidez.
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