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Redação producaodiario@svm.com.br
Legenda: Prefeita Luizianne Lins
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Na linha de fogo

Quem é frouxo, pusilânime, pede para sair. Quem é macho mesmo fica na linha fogo. No Fortaleza os atletas que vão para o desafio final, sábado, no PV, diante do Clube de Regatas Brasil, verdadeiramente vestirão a camisa. Alguns deles, jogadores que vieram das bases, preteridos quando tudo era esperança no tempo de Ferdinando Teixeira, agora se transformam nas peças salvadoras. O sangue cearense chamado à luta. É a identificação de quem nasceu profissionalmente no Pici e lá se estabeleceu com laços sentimentais. Isso tem valor. Difere dos que passam trazidos por interesses de empresários. Estes não têm raízes no clube. Aliás, foi com maioria cearense que em 2002 o Fortaleza conseguiu acesso à Série A 2003. Com um detalhe: na época, subiam apenas dois clubes e não quatro como agora. Na linha de fogo, todos, jogadores e torcida!

É com eles que o Leão contará


A força cearense no tricolor, gente que experimentou a alegria de passar pelas bases do clube. Lá estarão Leandro, Rogério, Guto, Reginaldo Júnior e Vinícius... Pena Gilmak não ter condições de jogo porque se contundiu. Assim, não se surpreendam se esses cabras da peste, pelo compromisso com a terra e com a história do clube, venham a salvar da degola o Fortaleza. Afinal, foram modelados na legítima tradição de reviravoltas incríveis.

Reabertura oficial

A prefeita Luizianne Lins entrega oficialmente hoje ao público o Estádio Presidente Vargas. A convite dela, representando meus companheiros de crônica esportiva, darei o pontapé inicial de Brasil x Argentina (master). Agradeço à prefeita a deferência da escolha e à forma generosa com que se referiu à minha pessoa e à minha vida profissional. Estarei lá, ao seu lado, dividindo com ela e com os fortalezenses a alegria de ter de volta a mais simpática praça esportiva cearense.

Calma na transição

O Ceará passa pela turbulência da transição. A chegada de novo treinador mexe com os jogadores. Aí está a situação. Por mais rápida que seja a transição, há alguns transtornos porque rompe a continuidade de um trabalho. Há casos em que a mudança de técnico é logo absorvida. Basta lembrar a demissão de Mário Sérgio. Foi um alívio. Chamou minha atenção não ter escutado nenhum lamento dos jogadores a respeito da saída de Mancini. Nenhuma voz, nem contra, nem a favor. Estranho. Agora vem o novo treinador alvinegro. Numa situação assim, o melhor mesmo é o elenco manter a calma. Alterações no comando sempre trazem apreensões. Cabe ao grupo saber contorná-las.

Recordando

Década de 1960. Treze Esporte Clube, de Juazeiro do Norte. Foto batida no campo da LDJ. O Treze foi um dos maios importantes times do Cariri. Possuia sede social no Centro e sede campestre. A partir da esquerda (em pé): Diassis, Amauri, Tarcísio Facundo, ? , Elói, ? . Na mesma ordem (agachados): Jaime, Pirajá, Cirineu, Fernando e Maurício. Colaboração de Tarcísio Facundo.

Pronto para um novo momento

Michel, o guerreiro. Não conto as vezes em que foi festejado pelo seu espírito de bravura no permanente combate. Ultimamente vem sendo alvo de opiniões desfavoráveis porque caiu de rendimento. Ora, amigos, ninguém é de ferro. O time todo caiu de produção. Não é justa a crítica isolada. Resta saber como ele se comportará agora sob novo comando.