Matéria-1040283
Escrito por
Redação
producaodiario@svm.com.br

Legenda:
Thiago Matias
Foto:
Sem vitória mais uma vez
Aumenta a preocupação: o Ceará chegou à quarta partida sem vencer. Pior ainda: duas delas no Estádio Presidente Vargas. Ontem, teve tudo para fazer placar amplo no primeiro tempo, mas ficou no gol de Egídio. O castigo veio no final com o gol de Felipe (1 x 1). Erro imperdoável do Ceará: não matar o jogo. O desempenho na fase inicial foi bom. João Marcos, mesmo improvisado na ala, jogou bem. Edmilson fez seu melhor jogo desde que aqui chegou. Egídio, além de marcar o gol, houve-se bem. Lamentável o dia infeliz de Washington que mandou bola na trave e perdeu outras chances incríveis. No segundo tempo, o de sempre: o Ceará caiu de produção. O Atlético/GO melhorou um pouquinho só com Gerson e Felipe. E quando tudo parecia sob controle do Ceará, veio o gol que frustrou uma torcida inteira: empate com sentimento de derrota.
Estreia
O zagueiro Thiago Matias jogou bem. Para quem mal teve tempo de treinar, correspondeu plenamente. Verdade que não teve pela frente Dagoberto e Lucas do São Paulo, Eder Luís e Elton do Vasco, nem Herrera e Loco Abreu do Botafogo. Tudo bem. Mas Matias fez bem o seu trabalho. E pode melhorar ainda mais. A propósito, Rudney e Fernando Henrique voltaram com boa produção, mas Rudney cansou. O ritmo de Osvaldo também caiu na fase final.
Interrogações
Após o jogo, o que parecia iminente para muitos, aconteceu: a queda de Vágner Mancini. Apesar de ter negado a realização de uma reunião com a diretoria para definir seu destino e dito que só falaria sobre o jogo, por volta das 22h, sua saída foi oficializada pelo clube. /// A assessoria de imprensa do Ceará não entrou em detalhes sobre a saída do técnico. /// A notícia sobre a possível ida de Fabrício para o Sport/PE revelou um fato que gerou interrogações. Uma delas: não mais estaria ele tão feliz no Ceará? Há algum tempo, Fabrício era a imagem da felicidade ali. /// Pela produção do Ceará, máxime no 1º tempo, não via motivo para a demissão do treinador. Mas, pelos resultados, a saída acabou inevitável.
Humilhação, Humilhação, Hum...
Os jogadores Reginaldo Júnior e Carlinhos Bala sofreram na linha de frente do Leão as consequências do desarranjo que engoliu a meia-cancha e também comprometeu a defesa tricolor. Resultado: todos afundaram em Goianinha/RN, numa das maiores humilhações da história do clube. O América de Natal goleou (4 x 0), deu um baile e poderia ter feito muito mais.
Amontoado
Abri a coluna de sábado assim: "Fortaleza na raça, no brio, na tradição, na história. O Fortaleza que deixa de lado os rigores de qualquer modelo tático e busca no coração as forças transcendentais que o poderão tirar do despenhadeiro". Pois o Fortaleza não foi nem raça, nem brio, nem tradição, nem história, nem força transcendental. Foi um time aparvalhado, sem saber de onde vinha nem para onde ia. Um amontoado, sem rumo, a correr atrás da bola.
Entre os extremos
O Guarany/S está entre os extremos da classificação e do rebaixamento, embora essa última possibilidade seja remotíssima. A classificação do Bugre está bem viável: terá de ganhar do Campinense e torcer por empate ou derrota do CRB diante do Fortaleza. O Guarany ficaria com a vaga pelo saldo de gols. Para o Bugre cair, teria de perder para o Campinense por uma diferença de dois gols e o Fortaleza golear o CRB por uma diferença de cinco gols.
Recordando
E assim se passaram dez anos... Foto batida em 2001. A partir da esquerda: Marta Bonfim e seu se seu esposo Renato Bonfim, seguidos de Fares Lopes e Sílvio Carlos. Detalhe: Fares morreu em 2004. Desportista atuante, foi presidente do Fortaleza, da FCF e da Fadec. Nas rodas de amigos, ele gostava de cantar. Fares tinha estilo bem diferente do seu irmão Fagner. Fares era seresteiro, dono de bela voz.
Aumenta a preocupação: o Ceará chegou à quarta partida sem vencer. Pior ainda: duas delas no Estádio Presidente Vargas. Ontem, teve tudo para fazer placar amplo no primeiro tempo, mas ficou no gol de Egídio. O castigo veio no final com o gol de Felipe (1 x 1). Erro imperdoável do Ceará: não matar o jogo. O desempenho na fase inicial foi bom. João Marcos, mesmo improvisado na ala, jogou bem. Edmilson fez seu melhor jogo desde que aqui chegou. Egídio, além de marcar o gol, houve-se bem. Lamentável o dia infeliz de Washington que mandou bola na trave e perdeu outras chances incríveis. No segundo tempo, o de sempre: o Ceará caiu de produção. O Atlético/GO melhorou um pouquinho só com Gerson e Felipe. E quando tudo parecia sob controle do Ceará, veio o gol que frustrou uma torcida inteira: empate com sentimento de derrota.
Estreia
O zagueiro Thiago Matias jogou bem. Para quem mal teve tempo de treinar, correspondeu plenamente. Verdade que não teve pela frente Dagoberto e Lucas do São Paulo, Eder Luís e Elton do Vasco, nem Herrera e Loco Abreu do Botafogo. Tudo bem. Mas Matias fez bem o seu trabalho. E pode melhorar ainda mais. A propósito, Rudney e Fernando Henrique voltaram com boa produção, mas Rudney cansou. O ritmo de Osvaldo também caiu na fase final.
Interrogações
Após o jogo, o que parecia iminente para muitos, aconteceu: a queda de Vágner Mancini. Apesar de ter negado a realização de uma reunião com a diretoria para definir seu destino e dito que só falaria sobre o jogo, por volta das 22h, sua saída foi oficializada pelo clube. /// A assessoria de imprensa do Ceará não entrou em detalhes sobre a saída do técnico. /// A notícia sobre a possível ida de Fabrício para o Sport/PE revelou um fato que gerou interrogações. Uma delas: não mais estaria ele tão feliz no Ceará? Há algum tempo, Fabrício era a imagem da felicidade ali. /// Pela produção do Ceará, máxime no 1º tempo, não via motivo para a demissão do treinador. Mas, pelos resultados, a saída acabou inevitável.
Humilhação, Humilhação, Hum...
Os jogadores Reginaldo Júnior e Carlinhos Bala sofreram na linha de frente do Leão as consequências do desarranjo que engoliu a meia-cancha e também comprometeu a defesa tricolor. Resultado: todos afundaram em Goianinha/RN, numa das maiores humilhações da história do clube. O América de Natal goleou (4 x 0), deu um baile e poderia ter feito muito mais.
Amontoado
Abri a coluna de sábado assim: "Fortaleza na raça, no brio, na tradição, na história. O Fortaleza que deixa de lado os rigores de qualquer modelo tático e busca no coração as forças transcendentais que o poderão tirar do despenhadeiro". Pois o Fortaleza não foi nem raça, nem brio, nem tradição, nem história, nem força transcendental. Foi um time aparvalhado, sem saber de onde vinha nem para onde ia. Um amontoado, sem rumo, a correr atrás da bola.
Entre os extremos
O Guarany/S está entre os extremos da classificação e do rebaixamento, embora essa última possibilidade seja remotíssima. A classificação do Bugre está bem viável: terá de ganhar do Campinense e torcer por empate ou derrota do CRB diante do Fortaleza. O Guarany ficaria com a vaga pelo saldo de gols. Para o Bugre cair, teria de perder para o Campinense por uma diferença de dois gols e o Fortaleza golear o CRB por uma diferença de cinco gols.
Recordando
E assim se passaram dez anos... Foto batida em 2001. A partir da esquerda: Marta Bonfim e seu se seu esposo Renato Bonfim, seguidos de Fares Lopes e Sílvio Carlos. Detalhe: Fares morreu em 2004. Desportista atuante, foi presidente do Fortaleza, da FCF e da Fadec. Nas rodas de amigos, ele gostava de cantar. Fares tinha estilo bem diferente do seu irmão Fagner. Fares era seresteiro, dono de bela voz.