Entra em campo a cereja do bolo

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Pode haver mais charme, mais beleza, mais carisma que a Amarelinha brasileira pelos campos de futebol do planeta? Não há. Imaginem uma Copa do Mundo sem a Seleção Brasileira. Seria sem graça. Ficaria faltando alguma coisa. O Brasil é o molho, a pimenta, o sal, o tempero, o que dá sabor, o que dá qualidade, o que faz a diferença. Tem a Azzurra, a Celeste, a Laranja e outras mais. Nenhuma, porém, à altura da camisa-ouro que conquistou cinco Copas do Mundo.

Essa história foi edificada com o talento de várias gerações: de Leônidas da Silva e Ademir Menezes a Garrincha e Pelé; de Jairzinho e Tostão a Romário e Bebeto; de Zizinho e Zico a Ronaldinho e Ronaldão; de Didi e Zagallo a Gerson e Rivelino, de Tim e Patesko a Rivaldo e Roberto Dinamite. Alguns, campeões; outros, não. Mas o que importa é a história que fez o Brasil gigante na arte de jogar futebol. Quando a Canarinho entra em campo vai com ela a majestade que nenhuma outra seleção tem. O Brasil é o país do futebol. E é assim que estreará hoje no Qatar diante da Sérvia. Novas esperanças, agora nos pés de Neymar, Vini Jr, Raphinha, Lucas Paquetá, Rodrygo e companhia, legítimos herdeiros de uma vitoriosa tradição. 

Alerta geral 

O Brasil é o favorito diante da Sérvia. Tudo bem. Mas favoritismo não é sinônimo de vitória. É apenas um indicativo de suposta superioridade. Observem o que aconteceu com a Argentina e com a Alemanha, duas seleções campeãs do mundo. Entraram favoritas. Saíram derrotadas. A Argentina sucumbiu diante da Arábia Saudita. A Alemanha, diante do Japão. Alerta geral para o Brasil. 

Campanha 

A Sérvia teve boa participação na Liga das Nações da Europa. Ganhou da Noruega (1 x 0). Ganhou da Suécia (4 x 1 e 1 x 0). Ganhou da Eslovênia (4 x 1). Também teve um empate com a mesma Eslovênia (1 x 1). Portanto, deve ser olhada com atenção, máxime depois das zebras que apareceram no Qatar, pegando campeões. 

Experiência 

No elenco da Sérvia, há vários jogadores que atuam em importantes times europeus. Portanto, com boa experiência em competições internacionais. São eles: Kostic (Juventus, Itália), Milinkovic-Savic (Lazio, Itália), Dusan Tadic (Ajax, Holanda), Vlahovic (Juventus, Itália) e Mitrovic (Fulham, Inglaterra). A Sérvia melhorou muito, amadureceu mesmo após a Copa da Rússia.  

Coincidências 

Na Copa da Rússia (2018), o Brasil ganhou da Sérvia por 2 a 0, gols de Paulinho e Thiago Silva. Na Sérvia atuaram Kostic, Milinkovic-Savic, Dusan Tadic e Mitrovic, que jogarão contra o Brasil logo mais. Naquela ocasião, o Brasil venceu sem dificuldade. Coincidência é que o Grupo do Brasil na Rússia teve também a Suíça e a Sérvia, que novamente estão no mesmo grupo do Brasil. 



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