Na empolgação, achando “massa” aquela música que fazia anos que não ouvia, percebi a letra. Aquilo foi me dando uma angústia no coração só em pensar em ser comunicada que aquele seria meu último dia de vida. Comentei comigo mesma: “lá vem o Universo me fazendo pensar sobre o fim”.
Mas, se é para pensar, pensemos, né?
Acionei os seguidores nos meus stories lançando a enquete com a tal música do Moska para ver qual era: O que você faria se só te restasse esse dia? “Viveria normal” ou “Coisas que não tenho coragem de fazer”?
Pasme! A maioria esmagadora das respostas foi: coisas que não tenho coragem de fazer.
Como assim? Jura que vivemos no século XXI e ainda tem gente que tem vontade e não tem coragem? Que acredita que em um dia apenas conseguiria
fazer tudo? Que precisaria o mundo acabar para viver pra valer nas últimas horas que restam?
O que será de nós amanhã é a pergunta de um “zilhão” de dólares. Portanto, vá por mim: não é preciso saber que o mundo vai acabar para ter coragem de fazer ou dizer qualquer coisa que precise para dar qualidade ao restinho de tempo que se tem nessa encarnação!
Aproveite a caminhada e desfrute dos prazeres e alegrias que vamos recebendo em doses. Olhe a trajetória, usufrua dos momentos com as pessoas que entram e saem do caminho, ria, (ch)ore, pule de asa-delta, faça uma tatuagem, diga eu te amo para alguém, tome banho de chuva, sei lá! A vivência plena é sentida, aprendida e conquistada.
Se fosse indagada: “o que faria se só me restasse esse dia?” eu teria tanta raiva em saber disso. É que não quero saber quando será meu último dia entre os mortais. Prefiro a surpresa, porque, com toda sinceridade da minha alma, acho que não conseguiria fazer, absolutamente, nada. Ficaria tão paralisada que até sacudir, levantar a poeira, “tinha era Zé”! Com certeza quando desse por mim, já estava do lado de lá, mas certa de que aquilo que não tive coragem de fazer na vida todinha, não fiz porque não quis.
Espero que meu último dia de vida seja desconhecido e possa fazer coisas que couberam, ao longo do tempo, na minha construção como ser humano. Acredito, de verdade, que o fim pode ser um começo para uma nova fase onde quer que esteja e qual fim seja.
Portanto, digo a você: seja o fim que for, de qualquer coisa da sua vida, que você compreenda que é uma oportunidade para recomeçar e poder ter coragem para fazer aquelas coisas que faria se só te restasse esse dia!
Pense nisso!
DOMINGUEMOS, AMÉM!