A expectativa no início do dia olímpico era até por medalha. Leonardo de Deus entrou na piscina com o segundo melhor tempo, conseguido nas semifinais, mas acabou chegando em sexto. Apesar de não ter conquistado o pódio, “Léo” parecia feliz, satisfeito por ter chegado à primeira final em Jogos. Saudando o que representa o verdadeiro espírito olímpico: competir com alegria de estar no maior palco esportivo do mundo.
Já quem conquistou o ouro é que não pareceu muito alegre ao fim da prova. O húngaro Kristof Milak não comemorou e chamou a atenção do mundo. Ele se justificou com um contratempo que passou com o uniforme antes da prova, que o prejudicou na quebra do recorte mundial.
Na outra final com representantes brasileiros e cearense, de coração, o Luiz Altamir, o resultado foi uma 8ª colocação, no revezamento 4x200 metros estilo livre. O time contava ainda com Murilo Sartori, Breno Correia e o já medalhista Fernando Scheffer. Apesar da última colocação, a equipe é jovem e ainda deve ter algumas Olimpíadas pela frente.
No vôlei de praia, o retrospecto de Ana Patrícia e Rebecca contra a dupla da Letônia, era positiva. No último encontro, no Circuito Mundial, vitória verde e amarela, que garantiu a vaga na final. Mas dessa vez foi diferente. A dupla brasileira começou desencontrada em quadra e possibilitou que as adversárias abrissem uma ampla frente. O empate veio no segundo set, mas no tie break a cearense e a mineira cometeram muitos erros e acabaram derrotadas por 15 a 12. A definição da classificação às oitavas de final será na próxima sexta-feira (30), às 21h, contra a dupla dos Estados Unidos, Claes e Sponcil.
No vôlei de quadra, o jogo disputado que se esperava entre Brasil e Comitê Olímpico Russo, não aconteceu. A seleção masculina não se impôs, foi dominada pelos russos e o “passeio” ficou por conta dos adversários: 3 sets a 0. A definição da classificação deve ser mais complicada do que o que se esperava. Com o resultado, o Brasil está em 3º lugar no grupo e ainda tem pela frente adversários difíceis, como EUA e França. O caminho até o ouro olímpico será complicado, mas a seleção tem potencial para a conquista.
A eliminação da judoca Maria Portela, nas oitavas, para a russa Madina Taimazova se deu por acúmulo de punições, o que reflete uma decisão interpretativa da arbitragem. A decisão gerou polêmica e a brasileira não escondeu a decepção ao fim da luta, que foi ao “golden score” e durou quase 15 minutos.
Quem está fazendo bonito em Tóquio são as tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani, que garantiram a classificação às semifinais, em que enfrentarão as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic. Vai ter disputa por medalhas, sim! Falta só definir a cor.
Nesta quinta-feira (29), a grande expectativa é pela final no individual geral da ginástica artística feminina. Rebeca Andrade é a representante do Brasil na disputa, que não contará com Simone Biles. A norte-americana desistiu e justificou que estaria passando por problemas referentes à saúde mental. Com isso, a brasileira se torna a atleta melhor classificada entre as 24 e tem grandes chances de medalha. Vai ter ‘Baile de Favela’ embalando a quinta-feira logo cedo, a partir das 7h50 da manhã.
Para o próximo dia olímpico que se inicia logo mais, o esperado são resultados melhores.