Obras prioritárias do Ceará não citadas no comunicado do PAC estão no relatório do programa

Açude Lago de Fronteiras e a conclusão do Anel Viário de Fortaleza constam no detalhamento

Legenda: O ministro da Educação, Camilo Santana, participou do ato de lançamento do PAC 3 no Rio de Janeiro com Lula e o governador Elmano de Freitas
Foto: Agência Brasil

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (11), um aporte significativo de recursos para o Ceará no PAC 3: R$ 73 bilhões. A maior parte desses valores, de acordo com o governo Lula, será distribuída até 2026, último ano da gestão petista. Entretanto, na lista de obras prioritárias, algumas demandas do governo estadual não foram mencionadas, mas as autoridades garantem que os recursos para elas também serão garantidos.

Dentre as intervenções prioritárias divulgadas pelo governo federal estão: duplicação da BR-116 entre Pacajus e Boqueirão do Cesário; retomada e conclusão da ferrovia Transnordestina; duplicação do Eixão das Águas do Ceará; Cinturão das Águas do Ceará - Trecho I; Ramal do Rio Salgado; e moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.

Intervenções prioritárias

[Reportagem atualizada às 15h53]

Além dessas, algumas obras consideradas pelo Estado como prioritárias não foram mencionadas explicitamente no comunicado inicial do governo federal, encaminhado à imprensa no início da manhã, mas estão presentes no relatório detalhado do PAC, divulgado posteriormente à redação desta nota.

O açude Lago de Fronteiras, em Crateús, e a conclusão das obras do Anel Viário da Região Metropolitana de Fortaleza, duas obras estratégicas para o Estado, estão no detalhamento.

Segue a relação de investimentos no Ceará por área, conforme anunciado pelo governo Lula:

  • INCLUSÃO DIGITAL E CONECTIVIDADE – R$ 3,1 bi
  • SAÚDE - R$ 1,3 bi
  • EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – R$ 21 bi
  • INFRAESTRUTURA SOCIAL E INCLUSIVA – R$ 300 milhões
  • CIDADES SUSTENTÁVEIS E RESILIENTES – R$ 15,1 bi
  • ÁGUA PARA TODOS – R$ 12,9 bi
  • TRANSPORTE EFICIENTE E SUSTENTÁVEL - R$ 11,2 bi
  • TRANSIÇÃO E SEGURANÇA ENERGÉTICA - R$ 7,3 bi
  • INOVAÇÃO PARA A INDÚSTRIA DA DEFESA – R$ 900 milhões.