O Ceará e o Brasil estão diante de uma crise de grandes proporções na Saúde Pública. Não há mais o que questionar. Uma situação que exige o máximo esforço, colaboração de toda a sociedade, que deve se resguardar, e trabalho coletivo entre os poderes públicos em todos os níveis, desde o mais simples funcionário municipal até o presidente da República. Não se admite, agora mais do que nunca, politizações baratas e nem desvios de foco. O secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, um médico experiente e referência para os profissionais de Saúde, reconhece que para a sua geração não houve um problema de saúde pública mundial desta magnitude. Diferentemente de países como a Itália, no Brasil, as providências das autoridades começaram bem antes de o problema se agravar, mas lembre-se: cumpra todos os protocolos das autoridades. É a saúde de todos que está em jogo.
A crise e os aeroportos
Um dos principais fatores de risco para a disseminação do coronavírus, os aeroportos continuam sendo um ponto de divergência entre os estados e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Ceará, por exemplo, já encaminhou ofício ao órgão pedindo a suspensão dos voos internacionais ao terminal de Fortaleza, mas, até ontem, sem resposta. Nos aeroportos de forma geral, o combate ao vírus e as orientações aos passageiros têm sido deficiente, na avaliação das autoridades estaduais. Por conta disso, o governo do Estado resolveu mandar membros da Vigilância Sanitária ao Pinto Martins para fazer o trabalho de orientação. A crise não pode esperar pela burocracia estatal.
Condições sociais
A grande preocupação das autoridades é que o quadro de pandemia se agrave e chegue às periferias das grandes cidades como Fortaleza. Os problemas sociais como a habitação precária podem ser um fio condutor explosivo para a disseminação do coronavírus. Há um temor de que haja situação delicadíssimo em relação principalmente ao tratamento de idosos. O caso da Itália tem gerado muita apreensão.
Agora, sim!
Prefeitos dos municípios cearenses foram avisados pela Sesa, com antecedência, sobre a gravidade do coronavírus, muitos só vieram atentar agora para o problema.
CCJ da Assembleia aprovou parecer do relator que propõe suspensão por 30 dias do mandato do deputado André Fernandes (PSL) por acusações infundadas contra o colega Nezinho Farias (PDT). O caso, depois de um longo processo, no qual o parlamentar teve o direito a ampla defesa, chegará ao plenário da Casa. Um caso clássico de queba de decoro.
O caso emblemático vai ser analisado pelo conjunto dos 46 deputados e deve servir de exemplo aos parlamentares. Todos, após o juramento, estão submetidos aos códigos de conduta e ao decoro parlamentar. Recentemente, um episódio envolvendo dois deputados quase terminou em pancadaria. É preciso respeito à sociedade e ao parlamento.