FNE e energias renováveis: a pauta da primeira reunião do presidente do BNB com a indústria cearense

Paulo Câmara teve, nesta quarta (12), seu primeiro encontro com o presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Ricardo Cavalcante

Legenda: Durante a visita, o novo presidente do BNB conheceu o Observatório da Indústria
Foto: Divulgação/Fiec

O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, aguarda a sanção do presidente Lula (PT), após a viagem à China, da MP que renegocia dívidas do setor produtivo com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). A Medida já foi aprovada pelo Congresso Nacional e aguarda apenas a assinatura do presidente.

Este foi um dos assuntos tratados nesta quarta-feira (12), em reunião do novo mandatário do banco com o comando da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Este foi o primeiro encontro do presidente do BNB com a representação da indústria cearense, sob comando do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante.

Além do FNE, os representantes da Fiec trataram com Paulo Câmara sobre a atração de recursos estrangeiros para financiamento do setor e também da nova fase industrial do Ceará e do Nordeste que envolve oportunidades principalmente na área de energias renováveis. 

“Nessa pauta de hidrogênio verde, é preciso que todos estejam cientes do tamanho das coisas que estão por vir, a médio e longo prazos. E aqui é importante o banco (do Nordeste) ver o que está acontecendo na nova indústria. Do hidrogênio verde, energia solar e eólica”. 
Ricardo Cavalcante
Presidente da Fiec

O novo mandatário do BNB, por sua vez, diz que o Banco existe para ajudar o setor produtivo.

“Quando o presidente Lula nos passou esta missão, ele foi muito claro: temos que trabalhar pelo desenvolvimento da nossa região. Reduzir desigualdades e gerar desenvolvimento. O Banco precisa ser parceiro do setor produtivo para avançar e facilitar os negócios”, disse o presidente, que é ex-governador de Pernambuco. 

Tecnologia e dados

Durante o encontro, o presidente do BNB conheceu o Observatório da Indústria, que fornece dados com base em inteligência artificial para tomada de decisão em negócios. A ferramenta, segundo Paulo Câmara, deve ajudar no estabelecimento de estratégias para o Banco. 

“Fiquei impressionado com tudo que vi, o grau de excelência da informação. Isso vai ajudar muito o banco e também a todos aqueles que tiverem com esse espírito de ajudar o Nordeste a se desenvolver”, disse. 

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