A desembargadora Germana de Oliveira Moraes, pós-doutora em Direito Constitucional, e membro do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, tem requisitos técnicos para concorrer a vaga no Supremo Tribunal Federal. Além disso, é mulher e nordestina, atributos que agradam o entrono do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem cabe a indicação do novo ministro ou ministra do STF, na vaga deixada por Rosa Weber.
Com atuação que inclui os cargos de procuradora da Fazenda Nacional, juíza federal e desembargadora, Germana aposta em apoios até internacionais para crescer na hora certa, em que o presidente fará a escolha.
Nomes como o ministro da Justiça, Flávio Dino, o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, aparecem fortes na disputa pela preferência do chefe do Executivo.
As indicações ao STF são prerrogativa do presidente da República. Após indicados, os nomes passam por sabatina no Senado Federal e, posteriormente, retornam para nomeação.
Após a indicação de Cristiano Zanin para a primeira vaga neste terceiro mandato de Lula, setores mais progressistas ligados ao presidente cobram representatividade na escolha das vagas.
Atuação da magistrada
A desembargadora cearense integrou a primeira composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Coordenou ainda a Rede do Novo Constitucionalismo Latino-americano e foi, duas vezes, representante na América Latina e no Caribe da Associação Internacional das Mulheres Juízas (IAWJ).
Integra o Programa Harmonia com a Natureza da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo atuado em eventos da ONU em Nova York e Genebra.
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