Chance remota de aliança entre PT e PDT no 1° turno em Fortaleza

Legenda: A pré-candidata afirmou que pode conversar com o governador sobre a candidatura
Foto: Foto: Saulo Roberto

Em reportagem publicada pelo Diário do Nordeste, na última terça-feira (7), a repórter Letícia Lima relatou que ouviu de petistas graduados que o PT e a própria deputada Luizianne estariam dispostos a dialogar com o governador e que Luizianne poderia até retirar a pré-candidatura se o indicado à cabeça de chapa fosse Nelson Martins e, em torno dele, fosse lançada uma frente de esquerda.

No mesmo dia, em entrevista, a própria pré-candidata confirmou a possibilidade e agitou o jogo da sucessão na Capital. Só mesmo para movimentar o noticiário.

Ao preço de hoje, seria impensável o PDT, pelas condições e a própria conjuntura política, abrir mão de um projeto seu para ingressar em outro nas condições propostas. Os envolvidos - políticos experientes - sabem que essa hipótese é remota para não dizer nula.

Debate incompreensível

Do ponto de vista do eleitor, que observa de longe essa movimentação política ainda com quase nenhum interesse eleitoral, poderia até soar estranha uma união entre as duas legendas neste momento.

O PT de Fortaleza fez oposição ao prefeito Roberto Cláudio nos dois mandatos. Do outro lado, Ciro Gomes, um dos líderes do grupo governista, não tem poupado críticas ao comando nacional petista. Faz pouco sentido se discutir isso neste momento. Num segundo turno, seria outra história.