No reinício dos trabalhos legislativos da Assembleia em 2024, a bancada de oposição ao governo está animada com o momento. Atualmente com 11 membros, a bancada ganhou a adesão de Lucinildo Frota, que deixou o PMN e se filiou ao PDT e aposta que novos deputados podem aderir ao longo do ano eleitoral.
É o mais numeroso grupo de opositores das últimas três legislaturas. Diante do momento, o grupo prepara um pedido com o objetivo de gerar desgaste para a base aliada: uma CPI para investigar problemas na prestação de serviço da Cagece, a empresa responsável pelo abastecimento de água dos cearenses.
Pelo Regimento Interno da Casa, são necessárias 12 assinaturas para dar entrada em um pedido de criação de uma comissão semelhante ao que está sendo feito para investigar a Enel. Na base aliada, porém, parlamentares afirmam que outros pedidos já apresentados vão impedir a ideia dos opositores.
Com 11 membros, a oposição precisaria apenas de mais um voto para atingir o número mínimo de assinaturas. E os deputados já têm uma possível adesão: da deputada Emília Pessoa, do PSDB, que mantém posição de independência na Casa.
De uma forma ou de outra, o grupo ganhou mais musculatura para fazer o contraponto à ampla base aliada do governo, que tem mais de 30 parlamentares.
Além de arquitetar o pedido de CPI, os opositores poderão até ter candidato a presidente da Casa, em dezembro deste ano, na sucessão do atual presidente Evandro Leitão.
O deputado Felipe Mota, do União Brasil, aposta, inclusive, que o grupo ganhe novas adesões no ano eleitoral. Na última terça-feira (9), os membros da oposição realizaram um almoço para iniciar as conversas para o novo ano legislativo.
Deputados de oposição ao governo Elmano
- Antônio Henrique
- Cláudio Pinho
- Queiroz Filho
- Lucinildo Frota
PL
- Carmelo Neto
- Marta Gonçalves
- Dra. Silvana
- Pastor Alcides Fernandes
União Brasil
- Felipe Mota
- Sarg. Reginauro
- Oscar Rodrigues