A meta do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 era conseguir ultrapassar o recorde de 21 medalhas conquistadas três anos atrás, na edição sediada em Tóquio. Até o momento em que esta coluna está sendo publicada, o País soma 16 medalhas, sendo dois ouros, seis pratas e oito bronzes.
A essa conta, serão somadas mais duas medalhas já garantidas: a do vôlei de praia feminino, com Duda/Ana Patrícia, e a do futebol feminino, que disputam finais nesta sexta, às 17h30, e neste sábado, às 12h, respectivamente. Para superar o resultado de Paris, faltam então quatro medalhas. Uma delas pode vir hoje, às 16h45, com Alison dos Santos, na final dos 400 metros com barreiras. O “Piu” é favorito ao pódio, vindo desde Tóquio no top 3 da prova, ao lado do norueguês Karsten Warholm – recordista mundial e campeão olímpico e mundial – e do norte-americano Rai Benjamin – prata em Tóquio e dono da melhor marca da temporada.
Caso Piu confirme o pódio esperado, a 20ª medalha pode vir com o vôlei feminino, que disputa o bronze contra a Turquia neste sábado, às 12h15. O problema vai ser junta os cacos após a derrota doída para os Estados Unidos na semifinal, por 3 sets a 2, nessa quinta-feira, 8. Além do baque emocional de se motivar em brigar pelo bronze tendo chegado em Paris cotado para o ouro, o time de José Roberto Guimarães pega um adversário difícil, que ganhou a Liga das Nações em 2023.
Para passar das 20 medalhas e igualar ou ultrapassar Tóquio, o Brasil dependerá de pódios improváveis. As melhores opções são ainda nesta sexta-feira, com Henrique Marques, no taekwondo (competições em andamento), e Giulia Penalber, que disputa o bronze na luta livre às 15h25.
Fora essas disputas, as possibilidades de medalha são bastante remotas: Bárbara Domingos, na ginástica rítmica; Almir Júnior, no salto triplo; e Amanda Schott, no levantamento de peso, hoje. E Laura Amaro, na mesma modalidade; Isabela Abreu, no pentatlo moderno; e Ana Paula Vergutz e Valdenice Conceição, na canoagem de velocidade, neste sábado (10).
RÁPIDAS
Fim da participação cearense
A participação cearense na Olimpíada de Paris terminou na manhã desta sexta-feira, com Matheus Lima no revezamento 4x400 metros. A equipe brasileira acabou ficando com o 11º tempo das eliminatórias, quando só oito países avançariam para a final neste sábado.
Muito a evoluir
O cearense optou por não correr os 400 metros rasos, por entender que teria mais chances nos 400 metros com barreiras, decisão que se mostrou acertada. Matheus chegou à semifinal da prova, meta que havia estabelecido como mínima junto com o seu treinador Sanderlei Parrela.
Dava até final
Infelizmente, na semifinal dos 400 metros com barreiras, Matheus correu para 49.08 segundos e não se aproximou da sua melhor marca pessoal, de 48.31. Se tivesse corrido em até 48.34, o cearense teria se classificado para a final. Com apenas 21 anos, o cearense é um nome de futuro para o atletismo brasileiro no ciclo de Los Angeles 2028.