Novo treinador do Fortaleza perdeu 10 dias de trabalho sem jogos com saída tardia de Chamusca

Se já não havia convicção no trabalho, que de fato foi muito ruim em termos de resultados, era preciso agir rápido

Legenda: Mesmo com excelente histórico na carreira, Marcelo Chamusca não conseguiu fazer o Fortaleza render em campo
Foto: Camila Lima / SVM

Se tem um item importante não apenas no futebol, mas na vida, é convicção. A convicção aliada a um projeto é fundamental para o sucesso de empreitadas na vida pessoal e profissional. E a saída do treinador Marcelo Chamusca, que já era algo iminente desde a apática derrota tricolor no Clássico-Rei, em 20 de dezembro, só ocorreu 18 dias depois da partida.

A minha referência aqui não é o jogo contra o Vovô. Perder um treinador por uma derrota em clássico pode soar mal. Mas era fundamental que a cúpula tricolor visualizasse que esse período de uma semana sem jogos, em virtude da virada do ano, era fundamental para as pretensões leoninas na reta final da Série A.

Mesmo o Fortaleza tendo demonstrado certo poder defensivo contra o Flamengo (que também não vive boa fase), era necessária a troca naquele momento, pouco antes ou pouco depois da última partida de 2020.

Se já não havia convicção no trabalho de Chamusca, que de fato foi muito ruim em termos de resultados, era preciso agir rápido.

Agora o novo treinador não terá tempo algum para mudar a filosofia de jogo do Fortaleza. Provavelmente a parte anímica, de vestiário, pode ter alguma mudança. São 10 jogos. Uns em cima dos outros.

Que o Tricolor não continue rezando a cartilha que o vem colocando para baixo.