Fortaleza Esporte Clube faz gol de placa e incentiva a economia cearense

Em cinco anos, o Leão do Pici saiu da Série C, tornou-se campeão brasileiro da Série B, terminou em 4º lugar a Série A, disputou a Libertadores, foi vice da Sulamericana e, agora, movimenta os setores do turismo e do entretenimento

Legenda: A performance do Fortaleza vem incentivando o turismo e o setor do entretenimento na capital cearense. A economia estadual agradece.
Foto: Fortaleza Esporte Clube / Divulgação

No sábado passado, 28, bateu nas mãos do goleiro adversário o chute que faria do Fortaleza Esporte Clube o inédito campeão da Copa Sul-Americana de Futebol. Foi por pouco.

Mas, ao longo dos últimos cinco anos, entraram nas redes da economia cearense - principalmente nos setores do turismo e do entretenimento - todos os chutes que o Fortaleza disparou. 

Nesse período, a performance do time tricolor produziu uma montanha de dinheiro para a hotelaria, restaurantes, bares e casas de show. E, de quebra, provocou a gratuita divulgação internacional do alto potencial turístico deste estado. No último fim de semana, esse gol foi de placa.

O que se viu e ouviu durante os últimos dias, destacadamente no sábado, foi a maciça propaganda – pela televisão, pelo rádio e por todas as mídias – do futebol cearense, da façanha do Leão do Pici, das belezas turísticas do estado do Ceará, o que serviu para massagear o ego bairrista de quem trabalha, produz e se diverte neste pedaço do Brasil tão abençoado por Deus e bonito por natureza, parafraseando Gilberto Gil.

O futebol é hoje, aqui e no mundo todo, não só uma atividade lúdica, mas essencialmente econômica, tantos são os grandes interesses que o suportam, de que é um exemplo pronto e acabado o Fortaleza Esporte Clube: em cinco anos ele saiu da Série C, onde penou por oito anos, e chegou à final da Sul-Americana da Conmebol. 

O clube, hoje uma empresa, saiu, em um lustro, de um orçamento de R$ 50 milhões para uma receita anual de R$ 350 milhões, com viés de alta. 

Tudo isto não se deu por milagre, mas foi fruto de um bem elaborado planejamento, desenhado e cumprido à risca por um time de executivos de que fazem parte, entre outros, Marcelo Paz, o presidente inovador e ousado, Geraldo Luciano Matos Júnior, um ás das finanças, e Alex Santiago, de cujas cabeças nasceu a ideia de transformar o clube numa SAF – Sociedade Antônima de Futebol, que nasceu diferente das demais, pois não vendeu um só ativo da empresa.  

É com a SAF que o Fortaleza espera dar o grande salto em 2024 para consolidar sua posição de um dos maiores clubes do futebol brasileiro e latino-americano.

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