A empresa Impacto Protensão, do engenheiro Joaquim Caracas, usa impressora 3D para produzir máscara rígida, multicolorida, reutilizável, feita de plástico transparente e reciclável, atóxico, com refis de filtro em tecido lavável ou TNT (tecido não tecido).
Tendo inventado uma forma de plástico rígido para o uso do concreto protendido e projetado e construído com o mesmo material um hotel que opera até hoje na serra de Guaramiranga, Joaquim Caracas, um engenheiro e empresário cearense ao qual se poderia entregar, a cada 365 dias, o prêmio de inovador do ano, inovou outra vez.
No dia 7 de abril, em plena pandemia virótica, sua empresa – a Impacto Protensão – foi desafiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa (Funcap) e pela Secretaria de Saúde do Estado a produzir uma máscara de proteção contra a Covid-19 para ser usada por profissionais da saúde e, principalmente, pelos engenheiros e operários da construção civil.
Um mês depois, Joaquim Caracas apresentou o novo produto, que logo ganhou a patente de número BR 20-2020-011488-9.
É uma máscara rígida, reutilizável, feita de plástico transparente e reciclável, atóxico, com refis de filtro em tecido lavável ou TNT (tecido não tecido).
Praticamente todas as empresas construtoras de Fortaleza já a utilizam hoje.
Além da tecnologia 100% cearense, há outra novidade que ela incorpora: a máscara criada por Joaquim Caracas tem diferentes cores.
Na construção civil, nestes tempos de coronavírus, é como se tivesse caído a sopa no mel: às 7 horas da manhã, o operário entra no serviço usando a máscara verde; às 10 horas, ela é trocada pela amarela; às 13, pela verde; às 16 horas, pela azul.
Usada também por funcionários de supermercados e farmácias, ela é de fácil higienização: basta lavá-la com sabão ou passar álcool a 70% ou álcool gel.
A fábrica da Impacto Protensão, instalada no Distrito Industrial de Maracanaú e operada por apenas três pessoas, produz 7.200 máscaras por dia, usando uma impressora 3D de última tecnologia.
A propósito: das 42 patentes industriais que o Ceará tem registradas no Brasil, 9 são da empresa de Joaquim Caracas, que acaba de registrar sua primeira patente nos EUA.
UMA BOMBA
Opera com apenas uma motobomba a terceira Estação Elevatória do Canal Norte do Projeto São Francisco de Integração de Bacias.
É o canal que está trazendo a água para o Ceará.
Essa bomba, novinha, tem uma excelente vazão – 12 m³ por segundo.
E se ela quebrar?
O Ministério do Desenvolvimento Regional promete instalar a segunda bomba dentro de poucas semanas.
APODI
Ex-presidente da Fiec, o empresário Beto Studart entusiasmou-se com a notícia, ontem publicada por esta coluna, sobre o início da plantação de trigo - em um projeto piloto em Limoeiro do Norte, na Chapada do Apodi.
Studart considera que o Apodi esconde riquezas e oportunidades que estimulam o investimento no agronegócio naquela região, no Leste do Ceará.
Ele aguardará que passe o isolamento social causado por esta crise sanitária mundial para conhecer, pessoalmente, o que é que o Apodi tem.
PIB CEARENSE
Hoje, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) divulga às 14h30 o PIB do Estado relativo ao primeiro trimestre deste ano.
Esta coluna antecipa: o agronegócio, mais uma vez, apresentou o melhor resultado. Em segundo lugar, o serviço; em seguida, a indústria.
GREVE
Entregadores de aplicativos deflagram hoje uma greve nacional por melhores condições de trabalho.
Esses profissionais - usando motocicletas ou bicicletas - arriscam a vida no trânsito das cidades brasileiras – Fortaleza no meio - para levar comida a quem a encomendou.
Mas se queixam de que quem os emprega lhes paga muito mal e ainda lhes nega o alimento.