Ceará passa das 56 mil conexões de geração própria de energia solar

É o que revela estudo da Absolar, que também apurou que o estado tem 604,5 MW em operação em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais s prédios públicos

Legenda: Avança a geração própria de energia solar fotovoltaica no Ceará, segundo informa a Absolar
Foto: Divulhgação

Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado do Ceará ultrapassou 56,3 mil conexões de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos. 

O estado tem 604,5 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

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Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Ceará a atração de R$ 3,1 bilhões em investimentos, geração de mais de 18,1 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 865 milhões aos cofres públicos.
 
A potência instalada de geração própria de energia solar no Ceará coloca o estado na décima primeira posição do ranking nacional da Absolar. Atualmente, são mais de 60,4 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e confiabilidade elétrica.
 
Para Jonas Becker, coordenador estadual da Absolar no Ceará, o estado é hoje um importante centro de desenvolvimento da energia solar. "A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta ele.
 
Segundo análise da Absolar, com a regulamentação da Lei nº 14.300/2022, a geração própria de energia renovável conquistou segurança jurídica e estabilidade regulatória, fundamentais para manter o avanço do setor e a democratização da energia solar no Brasil. 

“Portanto, fica a mensagem para toda a sociedade brasileira: regulamentada a lei, o consumidor tem agora a clareza de que a geração própria de energia solar é, e continuará sendo, uma excelente solução para economizar na conta de luz e ainda contribuir para a sustentabilidade do Brasil”, como diz Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar.