Ontem, foi mais um dia histórico da Bolsa de Valores brasileira B3: ela fechou o pregão em alta de 0,59%, aos 133.532 pontos, uma marca que nunca havia sido alcançada.
Mas foi, também, um dia de poucos negócios e de pouca liquidez. As operações da B3 movimentaram apenas pouco mais de R$ 13 bilhões, bem menos do que os R$ 32 bilhões que costuma movimentar em dias normais. Esta é a última semana do ano de 2023.
O dólar, por sua vez, encerrou o dia de ontem em baixa de 0,79%, cotado a R$ 4,82.
Ontem, o preço internacional do petróleo teve um aumento de 2,14%. O do tipo Brent, negociado pela Bolsa de Londres e referenciado pela Petrobras, foi negociado a US$ 80,76 por barril, e isto repercutiu positivamente nas ações da Petrobras, que se valorizaram 1,50%.
E por falar em petróleo: a Petrobras anunciou ontem que reduziu em 30 centavos por litro, ou 7,9%, o preço do óleo diesel nas refinarias. Mas esta providência teve um motivo: é que, a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de janeiro, a venda de óleo diesel nos postos de combustíveis terá de novo a cobrança dos impostos federais Pis/Cofins.
A decisão da Petrobras de baixar o preço do diesel nas refinarias está, assim, diretamente ligada à decisão do governo de voltar a cobrar os impostos federais sobre a venda desse combustível que, aliás, movimenta o transporte de mercadorias em todo o país. Uma coisa compensa a outra, como explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante uma conversa com jornalistas no dia de ontem.