Esta semana terá uma agenda agitada na economia. Teremos, depois de amanhã, dia 31, a primeira super quarta-feira de 2024. Haverá, em Brasília, a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central que deverá reduzir em mais meio ponto percentual a taxa básica de juros Selic. Hoje, a taxa Selic está no patamar de 11,75%, devendo cair para 11,25% na quarta-feira, segundo a previsão de 10 em cada 10 economistas.
Nos Estados, reunir-se- no mesmo dia o Comitê Federal do Mercado Aberto do Federal Reserve, que é o Banco Central de lá, que também deverá, de acordo com as previsões do mercado, manter s taxa dos juros diretores da economia norte-americana.
Na agenda brasileira, está marcada para hoje a divulgação da Sondagem da Indústria relativa a este mês de janeiro, e a Balança Comercial desta semana, ambas elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas, que amanhã, terça-feira, 30, divulgará, também, a Sondagem de Serviços e o IGP-M, que é o índice Geral de Preços do Mercado, que deverá mostrar uma alta de 0,15%, de acordo com estimativas dos economistas do Bradesco.
Porém, a informação mais importante do dia de amanhã será o relatório do Caged, elaborado pelo IBGE, que trará os números relativos ao Cadastro dos Desempregados no Brasil.
Na quarta-feira, além do comunicado do Copom sobre a taxa de juros Selic, será também divulgado pelo IBGE a taxa de desemprego, que, segundo preveem os economistas do Banco Itaú, deverá mostrar uma alta de 0,1%, saindo de 7,5% em dezembro para 7,6% neste janeiro.
Nesta semana, começará a temporada de divulgação dos balanços das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa. O primeiro balanço será o do Banco Santander, que será divulgado quarta-feira.
Na área da política, as atenções voltam-se para a movimentação do presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, que ontem retornou a Brasília depois do período de férias. Lira terá reuniões com líderes dos partidos, preparando a pauta dos assuntos que serão tema das primeiras sessões da casa, marcadas para a próxima semana, quando o Congresso Nacional reiniciará seus trabalhos.
Há um claro descontentamento entre deputados e senadores porque o presidente Lula vetou R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares, e isto causou mais descontentamento na base parlamentar do governo.
Última hora! AJustiça de Hong Kong determinou a liquidação da maior incorporadora imobiliária da China, a Everglande, cujo passivo chega à montanha inacreditável de US$ 300 bilhões.
A empresa não conseguiu convencer a juíza Linda Chan de que tinha um plano para a sua reestruturação financeira. “É hora de o tribunal dizer basta”, disse a juíza ao determinar a sentença. A Everglande está sem pagar suas dívidas desde 2021.
Bem, a economia da China está tendo um fraco desempenho, seu mercado imobiliário tem uma crise que só se agrava e o seu mercado de ações enfrenta o pior momento nos últimos 5 anos.