Ainda em clima de festa e com muitos motivos para comemorar. Esse é o momento do Fortaleza, neste fim de temporada. Arrisco em dizer ser o melhor momento do clube em reta final de competição, o sentimento é: fechar o ano de 2022 com "chave de ouro".
A boa campanha passa por um bom comando que acaba gerando o reflexo desejado em campo. E um atleta que tem toda essa similaridade com a trajetória do Fortaleza é o lateral e zagueiro Tinga.
"Resiliência". Essa foi a palavra dita pelo jogador, quando questionado o que significa a sua temporada no Tricolor.
Ser resiliente é ter a capacidade em se adaptar em situações difíceis, saber suportar adversidades, utilizando uma força superior para se recuperar.
Características que se encaixam no perfil de um atleta considerado titular, um dos pilares da defesa, capitão da equipe, uma lesão para interromper um caminho, chegada de reforços, um deles que se encaixou bem na posição.
Brítez polivalente, titular, se encaixando e dando resultado. Logo um gol na estreia. Como o Tinga retornaria à posição? Um capitão ainda em processo de recuperação, assistindo um substituto que mal chegou e garantiu à titularidade. Alguém imaginaria que o Tinga poderia voltar a ter espaço entre os 11? O Vojvoda. Um técnico experiente, estudioso que soube inovar, mudou o esquema e colocou Tinga e Britez juntos, uma parceria que já dura 6 partidas.
Lembram da "resiliência"? Palavra dita pelo próprio atleta quando perguntamos no Programa Jogada 1 Tempo, como ele se define em 2002? Pois a palavra se encaixou bem, principalmente no retorno aos gramados.
Depois de todo esse processo na temporada e por toda representatividade do Tinga no Fortaleza (Em 2015 o passe para o Cassiano ainda lembrado pelo torcedor), alguém tem dúvida que ele é um ídolo?
O lateral modesto disse que ainda não, a imagem dele ainda representa uma divindade deixada pelos ídolos.