O Fortaleza caiu no grupo da morte da Copa Sul-Americana. Dificuldades virão pela frente, mas há uma outra maneira de enxergar o sorteio. Sem dúvidas, a edição 2024 da Sula será a oportunidade de subir um novo degrau na internacionalização da marca Fortaleza Esporte Clube.
O Tricolor vai pegar o maior time da competição (o argentino Boca Juniors, que é também um dos maiores clubes não apenas da América do Sul, mas do Mundo) e ainda encarar a altitude boliviana de Potosí (contra o Nacional). O paraguaio Sportivo Trinidense é o mais frágil da chave.
Esportivamente, é bronca. Não há dúvidas que o sorteio reservou aos leoninos a chave mais difícil do torneio.
Por outro lado, em termos de visibilidade e internacionalização de marca, será mais uma grande oportunidade de apresentar o clube ao continente inteiro. Sem contar que há chances reais de se classificar na liderança do grupo que tem o todo poderoso Boca. É sabendo disso que o presidente Marcelo Paz celebrou o sorteio.
Sem contar no contexto histórico, já que será o primeiro duelo oficial contra os xeneizes.
Vale lembrar que, há cinco anos, o Fortaleza não existia no ranking da Conmebol. O Tricolor participou pela primeira vez de uma competição internacional em 2020, depois de ter se classificado para a Copa Sul-Americana no ano anterior. Hoje, ocupa a 39ª colocação.
Já foi vice-campeão da Sula contra a LDU, venceu o Colo-Colo no Chile, fez duelos contra os argentinos Estudiantes, Independiente, San Lorenzo, River Plate e agora vai enfrentar o Boca Juniors.
A história internacional do clube vai sendo escrita.
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