Rogério Ceni: duas eliminações em um mês de Flamengo

Técnico perdeu no mata-mata da Copa do Brasil e da Taça Libertadores

Legenda: Rogério Ceni tem 33,3% de aproveitamento no Flamengo
Foto: divulgação / Flamengo

Rogério Ceni partiu ao Rio de Janeiro em busca de novas conquistas, salto na carreira e reconhecimento. Assumiu o Flamengo ao negociar por quatro horas durante viagem de avião e desembarcou como ‘um dos melhores técnicos do futebol brasileiro’. Após um mês, eliminado da Copa do Brasil (goleada para São Paulo) e da Taça Libertadores (nos pênaltis para o Racing-ARG).

Apesar do maior investimento possível na América do Sul, deixou as duas competições no mata-mata. E, para muitos, com peso nas escolhas técnicas à beira do gramado nos jogos, principalmente contra o rival argentino no Maracanã.

Ceni no Flamengo

  • Jogos: 6
  • Vitórias: 1
  • Empate: 3
  • Derrotas: 2
  • Gols pró: 7
  • Gols sofridos: 9
  • Aproveitamento: 33,3%

Tudo são as circunstâncias das decisões tomadas como treinador. Faz parte do ciclo, ainda mais no início da carreira. O esporte não é feito apenas por receita, envolve material humano, ambiente de trabalho, segurança profissional e uma série de fatores subjetivos. Enfim, Ceni apostou no Fla apesar do tamanho do desafio.

A pressão vai crescer, a paciência diminuir. No limbo da oportunidade, a diretoria carioca cobrará o resultado imediato após o fracasso da temporada de 2020 - sim, o planejamento estratégico do Rubro-Negro tinha como meta as semifinais das competições.

Resta a Série A do Campeonato Brasileiro, da qual é o atual campeão. A prova do ex-goleiro começou e pode ter desfecho mais rápido que o esperado caso não haja reação nas partidas seguintes. Mas vale ressaltar, o nome segue como promissor e já mostrou grande trabalho de gestão de longo prazo.

A sequência do ano fica, maratona até fevereiro de 2021. No fim de dezembro, um reencontro com o Fortaleza pela elite nacional na Arena Castelão. Ao time cearense, foco total em Chamusca e nos próximos jogos.