Principais problemas do Fortaleza de Vojvoda em 2024

O time atravessa um momento ruim na temporada

Legenda: O Fortaleza atravessa um momento de instabilidade em 2024
Foto: Thiago Gadelha / SVM

O Fortaleza vive o pior início de temporada sob o comando do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda. Sem convencer dentro de campo, deixou a Arena Castelão neste sábado (23), após a derrota para o Vitória/BA pela Copa do Nordeste, com vaias e gritos de “time sem vergonha”. Assim, aumenta a pressão às vésperas das finais do Estadual e da estreia na Sul-Americana.

Nos últimos jogos, o time não evoluiu. E o Diário do Nordeste aponta alguns motivos. Vale ressaltar, no entanto, que o trabalho no futebol é difícil, mas o perfil de investimento do clube cobra mais resultados: o Leão ainda não venceu nenhum adversários das Séries A, B e C em 2024.

Principais problemas do Fortaleza em 2024

  • Desempenho individual ruim do elenco
  • Ausência de um modelo tático intenso
  • Falta de eficiência ofensiva

Vojvoda em ação pelo Fortaleza
Legenda: Vojvoda não está satisfeito com o desempenho do Fortaleza em 2024
Foto: Thiago Gadelha / SVM

O time está jogando mal. Dentro de vários fatores, um dos pontos é a falta de rendimento individual do elenco. Nas últimas partidas, os destaques foram exceção. No ataque, por exemplo, nomes como Marinho, Pedro Rocha, Thiago Galhardo, Machuca e Moisés não conseguem apresentar a regularidade necessária para possibilitar um volume de desempenho.

Assim, hoje, Vojvoda tem opções, mas poucas atravessam um bom momento. E a última janela de transferência não surtiu o efeito esperado na evolução técnica até agora. Por exemplo: o volante Matheus Rossetto sequer estreou e o meia Luquinhas teve espaço, mas não foi bem - dos reforços, as atletas que se sobressaíram foram os zagueiros Kuscevic e Cardona.

Marinho em ação pelo Fortaleza
Legenda: O ataque do Fortaleza apresentou pouca eficiência nos últimos jogos
Foto: Thiago Gadelha / SVM

Na última coletiva, Vojvoda ressaltou que “faltou sangue” ao Fortaleza. A queda individual impacta diretamente o coletivo e tira uma característica importante do time: alta intensidade. Os adversários, em muitos casos, se sentem confortáveis para trocar passes e dificultam os jogos com linhas baixas.

A situação caminha então para o modelo de jogo: 4-3-3, com meia centralizado, dois volantes, dois pontas e um centroavante. Hoje, a equipe tem uma formação tática que não muda, mas também não conhece os titulares devido ao rodízio. Atravessando uma crise técnica, a metodologia de mudanças a cada partida surtiu pouco efeito na temporada.

Kauan em ação pelo Fortaleza
Legenda: Kauan é um dos poucos destaques do meio-campo do Fortaleza
Foto: Thiago Gadelha / SVM

Dito tudo isso, o curioso: o Fortaleza produz oportunidades. Nos últimos quatro confrontos foram: uma vitória (Maracanã), um empate (Retrô-PE) e duas derrotas (Vitória-BA e Ceará). Desse recorte, o time só fez gol em uma partida. Em contrapartida, acumulou 70 finalizações para balançar as redes apenas três vezes.

A falta de eficiência é a tônica principal para a mudança de resultado. A equipe segue vive em todas as frentes (Estadual, Copa do Nordeste e Copa Brasil), mas tem grandes desafios pela frente (Sul-Americana e Série A) e precisa melhorar para alcançar os novos objetivos da temporada.