A história dos Jogos Olímpicos de 2021 é a do Brasil que vence. Por alguns minutos, esqueça tudo. Nada mais importa. Vibre com a Rebeca no ouro inédito, chore com Ítalo Ferreira no pódio máximo e sinta a leveza de Rayssa Leal. O transcender do êxtase para o outro lado do mundo, na madrugada, na lágrima da vitória (e da derrota também). No ato de torcer.
As Olimpíadas são um rito de orgulho. A celebração do que é nosso (sem ser). Da torcida, muitas vezes, pra quem nunca viu. Aqui, o verde e amarelo basta.
São frações de felicidade, não desperdice. A magia do pódio, a bandeira no alto e o hino nacional em execução: paradoxo. O despertar da alegria de um país, mesmo anestesiado. Por segundos, inconsciente.
17 dias. No calendário do mundo. É fato, você precisava desse evento todo mês (ou por um mês). Que seja!
Resta um pouquinho, aproveite. Mas não deixe de acordar no final. Desperte, por favor. É preciso voltar e estar preparado. O tempo passou, a sua prova diária não terminou. O Brasil é o mesmo de antes.