O Fortaleza anunciou a contratação do atacante argentino Juan Martín Lucero. Diante das ameaças do Colo-Colo, do Chile, em questionar a transferência “até as últimas instâncias”, o time cearense firmou contrato até o fim de 2025 e, internamente, não teme nenhuma punição na Fifa pelo acerto.
Ao Diário do Nordeste, o clube tricolor ressaltou que o processo foi dentro da lei, com acompanhamento jurídico. O caminho: Lucero chegou na capital cearense com uma prova documental do depósito da multa prevista no contrato do Colo-Colo, se tornando um jogador livre.
Deste modo, o Fortaleza não participou de nenhum processo junto aos chilenos. Apenas aguardou o desfecho direto entre o atacante e o time sul-americano. Por isso, a aquisição de 100% dos direitos econômicos não teve um valor revelado, uma vez que foi o acerto entre o Leão e o staff do atleta.
O panorama atual permite que Lucero participe dos treinos e seja regularizado para estrear quando o técnico argentino Juan Pablo Vojvoda desejar. No Pici, conheceu a estrutura e será apresentado.
Denúncia na Fifa?
A imprensa argentina sinalizou que o Colo-Colo irá acionar Lucero e o Fortaleza na Fifa por conta da transferência do atacante. A equipe alega que não há uma cláusula de rescisão no contrato, firmado até o fim de 2025, e que o atleta não poderia deixar o time com um contrato ativo na instituição.
O documento, no entanto, teria uma multa de penalidade em caso de quebra de vínculo, válida a partir de 2024. O valor era de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões), que foi pago pelo atleta.
Ao Diário do Nordeste, o Fortaleza comunicou que o imbróglio é apenas entre Lucero e Colo-Colo, com o centroavante apresentando documentos que comprovem a saída da equipe chilena. Desse modo, caso seja acionado na Fifa, o Leão afirmou que irá prestar a explicação sobre o processo.