A diretoria do Ceará encara a participação na Copa Sul-Americana de 2021 por diferentes frentes: esportiva, histórica, financeira e experiência internacional. Todos os pontos são importantes no processo de crescimento do clube, mas contato no exterior pode abrir portas para futuras parcerias.
A expansão da marca alvinegra atravessa esse elo continental. O “Time do Povo” buscou nomes de destaque no mercado sul-americano, como os colombianos Stiven Mendoza e Yony González, e agora teve oportunidade de treinar no CT do Boca Juniors, um dos gigantes do futebol argentino.
Assim, um novo estágio na história alvinegra se pavimenta. Do regresso ao torneio após 10 anos, a gestão desfruta do momento, mas também projeta a manutenção: a tentativa de seguir competitivo, de tornar a presença inédita um elemento regular ao torcedor.
Por isso, estreitar laços é um movimento fundamental. No país argentino, para além da atividade na Casa Amarilla, a cúpula alvinegra teve oportunidade de dialogar com diretores do Boca Juniors, sendo até convidada para conhecer a lendária ‘La Bombonera’.
A apresentação em campo se faz importante, de fato, como na vitória com superioridade frente ao Jorge Wilstermann, destaque na imprensa boliviana. Mas a apresentação da organização interna, com estrutura, reforça a vontade de seguir sonhando com a grandeza.
No momento, não há nada acertado para uma parceria internacional envolvendo o time cearense. O cenário é de foco na competição, mas também de projetar novas ideias. A diretoria do Ceará deve iniciar estudos para ações a longo prazo envolvendo a América do Sul: a semente foi plantada em Porangabuçu.