Você vai fazer compras de carro e para a fim de abastecer no posto da Petrobras(VBBR3/PETR4) chegando no shopping, precisa sacar dinheiro num caixa do Banco Itaú (ITUB4), depois entra numa loja da Renner (LREN3) e compra umas roupas. Um pouco mais à frente, passa por um quiosque da Vivo (VIVT3) e renova seu plano de celular. Depois do passeio, ao chegar em casa, você primeiro acende a luz (Equatorial - EQTL3 ) e toma um banho (SANEPAR - SAPR4)
O que todas essas empresas têm em comum?
Elas são listadas na bolsa de valores, e, com alguns poucos reais, é possível você comprar ações e receber parte dos lucros que elas têm todos os anos.
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Ao abrir conta em uma corretora de valores você tem acesso a mais de 400 empresas atualmente listadas na B3.
É possível investir em empresas de quase todos os segmentos, desde lojas, empresas de extração de petróleo, energia, telecomunicação e mais.
Com alguns poucos cliques você pode se tornar acionista do seu próprio banco, e receber os dividendos pagos aos acionistas quando ele tem lucro – o que acontece praticamente todos os anos.
Para investir em ações eu gosto de focar em empresas de setores perenes.
Setores perenes são aqueles que possuem demanda independente de qualquer crise que possamos estar passando. Vou dar um exemplo bem simples. Por mais que você esteja passando por uma dificuldade financeira, as contas de água e luz são as últimas que você cogita deixar de pagar – não estou certo?
Ao investir em empresas de setores essenciais, eu garanto que não vou ter surpresas em momentos de crise – como foi a pandemia recentemente. Mesmo nesse período de grande incerteza, as pessoas continuam precisando de energia, usando água e pagando suas contas através dos bancos.
Uma empresa boa para o sócio é aquela que dá lucro.
Ao escolher empresas eu gosto de comparar as do mesmo setor e verificar quais possuem os melhores indicadores fundamentalistas entre elas.
Eu gosto de olhar indicadores como lucro crescente, margem líquida alta e dívida controlada. Se a empresa consegue se sair bem nesses 3 indicadores, eu passo a analisar outros com mais atenção. Mas, se ela não passar nesse primeiro filtro, eu já descarto logo uma análise mais profunda.
É importante lembrar que quando falamos em ações estamos tratando de renda variável, ou seja, que varia tanto para cima (lucro) quanto para baixo (prejuízo).
Empresas são empreendimentos reais, com suas dificuldades e desafios diários. É natural que em algum momento elas possam ter resultados que não superem as expectativas dos investidores e, por isso mesmo, suas cotações caiam.
Essas quedas fazem parte do caminho e não são, em um primeiro momento, uma razão para venda dos ativos. É preciso que o investidor observe com calma qual a causa de eventuais resultados ruins e quais as atitudes que a direção da empresa está tomando para consertar os rumos da empresa quando tudo não vai bem.
Apesar da variação nas cotações, e dos riscos, o investimento em ações costuma ser lucrativo para investidores de longo prazo. Como mostra Jeremy Siegel em seu livro: Investindo em ações no longo prazo, nenhum investimento supera o retorno de ações.
Investindo em ações no longo prazo
No entanto, apesar dos expressivos ganhos, tenha sempre em mente os riscos que existem em investir em ações e nunca, nunca mesmo, esqueça de diversificar a sua carteira de investimentos. Ter uma boa diversificação te salva do risco da ruína nos investimentos.
Disclaimer: Esta matéria tem finalidade unicamente informativa, de natureza educacional e não produzida com o intuito de servir como recomendação para produtos ou estratégias de investimento.