Ataque ocorre após promessas de vingança pelo país persa por morte de general
O governo do Irã convocou a encarregada de negócios da embaixada do Brasil no país, Maria Cristina Lopes, para reclamar da nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores sobre o ataque que matou o general Qassim Soleimani
Um dia após o ataque que matou Qassim Soleimani, o Itamaraty divulgou nota na qual condenou um ataque à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, mas não condenou a morte do general iraniano
O tumulto ocorreu enquanto a procissão estava em andamento
Soleimani, principal comandante militar iraniano, foi morto por um ataque americano em Bagdá, capital do Iraque, em uma ação que fez escalar drasticamente a tensão na região
A crise diplomática teve início com a morte do líder militar iraniano Qassem Soleimani, em bombardeio feito pelos Estados Unidos
A proposta será semelhante à anunciada pelo senador democrata Tim Kaine, que na semana passada entrou com pedido no Senado americano para forçar um debate e votar uma medida que interrompa operações militares dos EUA no Irã
A votação representa um teste crucial para a presença de tropas americanas que tem sido fundamental na derrota do Estado Islâmico, mesmo quando poderosas facções apoiadas pelo Irã passaram a dominar o governo iraquiano
Líderes iranianos prometeram retaliação à morte do general Qassem Soleimani em ataque com drone feito pelos Estados Unidos. A isso, Trump respondeu com ameaças em publicações nas suas redes sociais
Dentro da sala do parlamento no domingo, os parlamentares gritaram: "América fora! Bagdá permanece livre!"