Legislativo Judiciário Executivo

Caso Mariellle Franco chega ao STF com Alexandre de Moraes como relator

A morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou seis anos nesta quinta-feira (14)

Escrito por Diário do Nordeste / Agência Brasil ,
Marielle Franco
Legenda: O assassinato de Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorreu no dia 14 de março de 2018
Foto: Bernardo Guerreiro / Mídia NINJA

O processo que apura os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandres de Moraes é o relator do caso. O crime completou seis anos nesta quinta-feira (14).

A investigação procura saber quem atuou como mandante das mortes. O inquérito está em segredo de Justiça e ainda não é possível obter detalhes sobre os motivos que levaram a Polícia Federal (PF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo tramitava, a enviar o caso ao Supremo.

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Nas questões criminais, cabe ao STF o julgamento de autoridades com foro privilegiado na Corte, como deputados federais e senadores. Dessa forma, uma das justificativas para a remessa da investigação pode ser a citação do nome de alguma autoridade com foro na Corte. Contudo, o motivo da movimentação da investigação não foi confirmado pela Polícia Federal.

Relembre o caso

Há seis anos, em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro.

Com a entrada da Polícia Federal nas investigações, em 2023, houve alguns avanços, como a delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o carro usado no crime.

Em julho do ano passado, agentes da PF que participavam das investigações informaram que, na delação, Queiroz apontou o também ex-policial militar Ronnie Lessa como o autor dos assassinatos de Marielle e Anderson.

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