Estado aprova R$ 5 bi em investimentos privados que podem gerar 9 mil empregos

Volume previsto é cinco vezes superior ao registrado no ano passado

Foto: Hiane Braun

O Conselho de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Condec) deu sinal verde para mais de 360 novos pleitos, ao longo de 2023, para empresas instaladas ou que desejam aportar recursos no Estado nos próximos anos.

A expectativa é que essas companhias invistam R$ 5 bilhões, o que representa cinco vezes o valor assinalado em 2022 (R$ 800 milhões). Também está prevista a geração de 9 mil empregos.

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Como parte do montante é referente a protocolos de intenção, não há garantia de que o dinheiro será, de fato, investido, no entanto, trata-se de uma sinalização positiva. 

Esse tipo de instrumento estabelece as tratativas iniciais entre os assinantes, configurando uma etapa preliminar à celebração de acordos futuros.

Ou seja, após a assinatura do documento, estudos de diversas naturezas ainda podem ser realizados, bem como a solicitação de autorizações para indicar a viabilidade ou não do projeto. A taxa de concretização desses protocolos no Ceará é de 35%.

Competitividade

Conforme Danilo Serpa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), responsável pela operacionalização do Fundo de Desenvolvimento Industrial do Estado (FDI) e membro do Condec, o crescimento mostra que o Ceará segue se posicionando como um Estado competitivo para a manutenção e atração de novos investimentos.

"Destacamos, por exemplo, os significativos aportes previstos por empresas que chegam ao Estado para instalar parques eólicos em municípios interioranos. Isso representa a geração de emprego e renda para o nosso povo”, explica. 

Entre os assuntos deliberados em 2023, o Conselho aprovou 79 protocolos de intenções e 23 novas implantações de empresas por meio de resoluções de benefícios. 

As pautas mais comuns foram pleitos de máquinas e equipamentos (25%), matéria-prima (23%) e os protocolos de intenções (21%).

O que é o Condec

O Condec é um órgão colegiado de deliberação, presidido pela Casa Civil, e composto pelo presidente da Adece e representantes das Secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE), da Fazenda (Sefaz), do Desenvolvimento Agrário (SDA) e do Planejamento e Gestão (Seplag).