Tom Barros: Todos em ação

Legenda: Recordando: A partir da esquerda: ex-lateral Barbosa, o atacante Facó e o meio-campista Abelardo Coca-Cola, três ex-ídolos do Ferroviário, integrantes do time coral campeão cearense em 1968. A foto foi batida em 1999, quando de um encontro festivo. Hoje, 30 de setembro, o ex-lateral Barbosa aniversaria. Ele é comerciante em Icaraí, Caucaia. O engenheiro Orlando Facó é político respeitado. Coca-Cola morreu há alguns anos

O Fortaleza vive a expectativa de seu maior momento este ano: a subida para a Série B nacional. O compromisso é tão sério que foi tomada a decisão de colocar em ação até mesmo o elenco reserva, fato verificado no empate (0 x 0) com o Ferroviário pela Taça Fares Lopes. Enfrentaram o Peixe jogadores que, não raro, estão no time principal como, Erivelton, Genilson, Max Oliveira, Bruno, Vinicius Hess, Tiago Azulão, Romarinho, Ricardo Jesus e João Pedro. Portanto, titulares e reservas em plena atividade, todos prontos para as duas últimas e mais importantes batalhas deste ano. Até o Ferroviário foi surpreendido, pois no jogo no Pici esperava enfrentar um time formado com jogadores das bases. Mas isso foi bom também como teste mais desafiador ao time coral.

Em casa

O Brasil/RS, jogando em casa, experimentou muitos tropeços. De nove jogos no Estádio Bento de Freitas, em Pelotas, o Brasil não venceu cinco deles: empatou com Juventude (1 x 1), Tupi (0 x 0), Caxias (1 x 1) e Tombense (2 x 2) e perdeu para o Guarani/SP (1 x 2). Portanto, nada assustador. Dá para o Leão obter bom resultado lá.

Gols fora

O Fortaleza tem de assinalar gols em Pelotas. Melhor será vitória do Leão, mas, se não der, empate a partir de dois gols é admissível. O Brasil/RS tomou nove gols em casa. Só nos dois últimos jogos em casa, com Tombense e Guarani/SP, o Brasil sofreu quatro gols, ou seja, dois gols de cada. Dá para o Leão seguir o mesmo caminho.

Montagem

O time coral que Vladimir tem à disposição é composto por jogadores tarimbados. Diónantan, Amaral, Aírton Júnior, Vitor, Zadda, Glaydstone, Niel, Juninho Cearense, Rinaldo, Clodoaldo e Giancarlo tem experiência de grandes jornadas. Portanto, nesta parte o Ferroviário está muito bem servido. E disso deve tirar proveito.

Mesclar

Se de um lado o Ferrão tem um elenco de atletas bastante experientes, certamente precisará do apoio de jogadores jovens, com fôlego para manter um ritmo veloz por mais tempo, como exige o futebol de hoje. Creio que será esse o norte a ser seguido pelo Ferroviário. Saber mesclar na dose correta será o desafio do técnico coral.

Resultado

Vladimir de Jesus começou seu trabalho como treinador do Ferroviário com empate (0 x 0) diante do Fortaleza. O Leão ter usado atletas do time principal permitiu que Vladimir dimensionasse melhor o potencial da equipe coral. O Ferroviário passará por uma fase de transição até que Vladimir alcance a composição ideal entre veteranos e jovens das bases.

Eliminatórias

A partir de 8 de outubro em Santiago/CHL o Brasil iniciará sua 12ª eliminatória de Copas do Mundo. O Brasil sempre se classificou. Já a Argentina, ao contrário, foi eliminada em 1969 pelo Peru, dirigido pelo brasileiro Didi. As onze eliminatórias anteriores (92 jogos, 56V, 25E e 11D) ocorreram em 1954, 1957, 1969, 1977, 1981, 1985, 1989, 1993 (ano em que houve o primeiro revés, Bolívia 2 x 0 em La Paz), 2000/2001, 2003/2005 e 2007/2009, primeiro lugar nas duas últimas. (Dados: Airton Fontenele).

Acompanhe os comentários em http://svmar.es/tom-barros