Merecia um desfecho diferente a história entre Ceará e Magno Alves. Sem entrar no mérito se o atleta deveria ou não permanecer no clube, se tinha capacidade ou não de enfrentar uma Série A, o fato é que a relação vitoriosa entre as partes e as alegrias que tal ‘casamento’ já proporcionou exigiam ruptura mais amigável, mais sociável, com maior nível de comunicação. É que do jeito que a situação ficou posta, a história acaba por ser colocada de lado, assim aconteceu com outros tantos craques que passaram pelo futebol local, que, por uma rusga ou outra, acabaram caindo no esquecimento. Não se julga aqui culpa de A ou B para tal situação conflituosa. Mas se faz um alerta para os ruídos que se atrelam à memória.
Exemplos
Não faltam referências de grandes jogadores que, apesar do futebol e do serviço que prestaram aos seus clubes, não são unanimidade entre os torcedores. A começar pelo baixinho Clodoaldo (foto), que somente por intervenção de Luís Eduardo Girão, voltou a ser respeitado no Pici. No Ceará, Geraldo também merece ser mais lembrado.
Preocupação
A situação do Guarani de Juazeiro para a temporada 2018 merece um alerta. A saída do competente técnico Washington Luiz e o atraso na reapresentação do grupo e início dos trabalhos podem trazer consequências perigosas para o time da Região do Cariri. Vale lembrar que o Leão do Mercado está na Série D.
Estadual?
O Campeonato Cearense de 2018 já mostra uma triste tendência: os times do interior estão ficando cada vez mais escassos na divisão principal. Esse ano só teremos o Guaraju e o Iguatu. Todas as outras equipes são da Região Metropolitana de Fortaleza. O futebol não pode se concentrar só na Capital.
A coluna foi redigida interinamente por Gustavo de Negreiros