Uma chance, duas, três quatro, cinco... Perdi as contas de quantas o Ceará deixou passar com Sandro, Rafael Costa (várias vezes), Ricardinho, que até acertou uma bola na trave. Ceará senhor da fase inicial, mas horrível nas conclusões. E só fez 1 x 0 porque Ávine marcou contra. Alvinegro teve o domínio, mas não o transformou em vantagem. Castigo: Roger empatou. Esse gol acendeu o Bahia. Mudou o rumo das coisas. Na fase final voltou melhor o Bahia. Mandou bola na trave com Eduardo e virou (1 x 2) com Tiago Real. Graves erros da defesa do Ceará. O festival de gols perdidos pelo Ceará seguiu. Wescley deixou Rafael na cara do gol e ele mandou para fora. Júlio César empatou (2 x 2), mas perdeu o gol da vitória nos minutos finais. Incrível: uma, duas, três, quatro, cinco... Inaceitável.
Inventário
Há times que foram extintos por inanição financeira. No Mato Grosso, antes da separação do estado em dois, havia o Operário e o Comercial em Campo Grande. Chegaram a disputar a Séria A nacional. Hoje não mais existem. Assim poderia citar outros exemplos de clubes que, embora tradicionais, acabaram falidos.
Passagem
No futebol cearense incontáveis são os times que ficaram pelo caminho ao longo da história. Um dos maiores, o Maguari, que rivalizava com Ceará e Fortaleza, encerrou as atividades na década de 1940. Outros times menos famosos também sucumbiram como o Orion, Tramways, Gentilândia, Nacional e Usina.
No momento
Os casos mais recentes, de times que entraram em extrema dificuldade, são os referente ao América e ao Calouros do Ar. Chegaram a ser campeões cearenses. O América campeão em 1935 e 1966. O Calouros campeão em 1955. Hoje, o América tenta sobreviver na Série B cearense. O Calouros está na Série C cearense e joga hoje contra o Floresta.
Alerta
O Ferroviário está em processo de recuperação por iniciativa do seu novo presidente, Carlos Mesquita. Em momentos, quando a crise coral se acentuou, imaginei que o Ferrão também estava correndo risco de extinção, a despeito do rico patrimônio da Barra. Mas a situação financeira do Ferroviário não é nada confortável.
Goleador
Adriano Martins não teve tempo ainda de mostrar serviço no Fortaleza. Na estreia, até mesmo pelas circunstâncias, padeceu as naturais limitações, já pela ausência e melhor entrosamento com o grupo. Mas todos esperam que até o mata-mata ele esteja no ponto para fazer o que Fortaleza mais precisará: gols. E de preferência gols fora de casa.
Notas & notas
É preciso uma sacudida urgente no futebol do Cariri. Este ano de 2015 foi doloroso para a região. A campanha do Icasa na Série C foi desastrosa, culminando com o seu rebaixamento. E a campanha do Guarani na Série D foi pífia. O Barbalha em 2014 fez sucesso. Até disputou a Copa do Brasil, competição nacional, quando enfrentou o Cuiabá de Mato Grosso. Mas agora em 2015 foi apenas quinto lugar na Série B Cearense e nem está disputando a Taça Fares Lopes. É triste.
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